sábado, 13 de junho de 2015

Como é a festa junina em outros países?




As festas juninas, são na sua essência multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. 

No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX 

Em Portugal, estas festividades, genericamente conhecidas pelo nome de Festas dos santos populares, correspondem a diferentes feriados municipais 

Nas cidades do Porto e de Braga em Portugal, o São João é festejado com uma intensidade inigualável, sendo que a festa é, à semelhança do que acontece no Nordeste do Brasil, entregue às pessoas que passam o dia e a noite nas ruas das cidades que são autênticos arraiais urbanos. 

Na Franç, a "Fête de Saint-Jean" (Festa de São João), tal como no Brasil e em Portugal, é comemorada no dia 24 de junho e tem como maior característica a fogueira. Em certos municípios franceses, uma alta fogueira é erigida pelos habitantes em honra a São João Batista. Trata-se de uma festa católica, embora ainda sejam mantidas tradições pagãs que originaram a festa. Na região de Vosges, a fogueira é chamada "chavande". 

As tradições juninas da Polônia estão associadas principalmente com as regiões da Pomerânia e da Casúbia, e a festa é comemorada dia 23 de junho, chamada localmente 'Noc Świętojańska" (Noite de São João). A festa dura todo o dia, começando às 8h da manhã e varando a madrugada. De maneira análoga à festa brasileira, uma das características mais marcantes é o uso de fantasias, no entanto não de trajes camponeses como no Brasil, mas de vestimentas de piratas. 

Tradições e costumes de Festa Junina



Origem da fogueira

Fogueira de Festa do Verão em Mäntsälä. Fogueiras de São João (Festa do Verão) são bastantes populares no dia de São João (Juhannus) no campo ao redor das cidades em festejos.
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde", que se tornou a famosa árvore de natal, a fogueira do dia de Midsummer (25 de junho) tornou-se, pouco a pouco, na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as Festas de São João Europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França).

Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e, assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

O uso de balões
O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil e se mantém em ambos os lados do Oceano Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidencia. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa na Região Nordeste do Brasil, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos.

Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, como no Brasil, por exemplo, devido ao risco de incêndio e mortes.

Durante todo o mês de junho, é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como "traque", "chilene", "cordão", "cabeção-de-nego", "cartucho", "treme-terra", "rojão", "buscapé", "cobrinha", "espadas-de-fogo", "chuvinha", "pimentinha", "bufa-de-vei" , "biribinha" e "bombinha".

O mastro de São João

O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas, em geral, três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo, hoje em dia, uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.

Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês — o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, Midsommarafton. O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. A tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro.

Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.

A Quadrilha

A quadrilha brasileira tem o seu nome originário uma dança de salão francesa para quatro pares, a quadrille, em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A quadrille francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da contredanse, popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A contredanse se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.


Quadrilha Junina da Festa do São Pedro de Belém (Paraíba)
A quadrille veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras preexistentes e teve subsequentes evoluções (entre elas, o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.


Uma quadrilha de Sergipe

O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil e na Europa entre os começos do romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras como o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica, de uma certa maneira, o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.

No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.

Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:

"Quadrilha Caipira" (São Paulo)
"Saruê", corruptela do termo francês "soirée", "noite"2 (Brasil Central)
"Baile Sifilítico" (Bahia)
"Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
"Quadrilha" (Sergipe)
"Quadrilha Matuta"
Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha, encontram-se o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.


"Quadrilha Caipira" (São Paulo)
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é ele quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.

Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do Nordeste do Brasil (indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral, o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial e a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.

Outras danças e canções
No nordeste brasileiro, é utilizado o forró, assim como ritmos aparentados tais como o baião, o xote, o reisado, o samba de coco e as cantigas típicas das festas juninas.

Costumes populares

Festa junina caipira

As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.

No Nordeste brasileiro, se comemora com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e chapéu de palha.

No interior de São Paulo, ainda se mantém a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.

Em Portugal, há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas. No Porto, usam martelinhos de plástico nas cabeças de quem passa e alho-porro nas cabeças e no nariz. O costume teve origem nas rusgas que se dirigiam para o bairro das fontaínhas na cidade do Porto; pelo caminho os populares recolhiam os alhos floridos que crescem na época para mais tarde os guardar atrás da porta de casa e assim "dar boa sorte". A quem não tinha a planta, batia-se com ela na cabeça transmitindo a boa fortuna. No início da década de 1950 o martelinho começou a substituir o alho e hoje é muito mais popular.

Na vila de Sobrado, município de Valongo no distrito do Porto a Festa da Bugiada é uma manifestação popular tradicional que se realiza anualmente, no dia 24 de junho, sob a invocação de São João. É uma tradição antiquíssima que tem por detrás uma lenda transmitida oralmente de geração em geração, que remontaria ao tempo em que os muçulmanos ocuparam boa parte da Península Ibérica. Essa lenda dá conta da disputa de uma imagem milagrosa de São João, detida pelos bugios, a que os mourisqueiros pretenderiam também recorrer para salvar a filha do seu rei.

Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:

Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.
Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:

Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um pai-nosso e uma salve-rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.

No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.

Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se de 200 a 300 casais ao mesmo tempo. Esta "tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a Revolução de 1974. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de televisão.

Dia de São João




O Dia de São João é comemorado anualmente em 24 de Junho.

São João é conhecido como o "Santo festeiro”, e nesse dia são realizadas muitas festas, conhecidas popularmente como Festas Juninas, comemorações marcadas por danças e pratos típicos. 

Alguns símbolos bastante conhecidos nas celebrações são a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha, o manjericão, entre outros. 

Existem duas possíveis explicações para a origem do termo Festa Junina: pelo fato das comemorações ocorreram durante o mês de junho e, segundo a outra teoria, seria uma homenagem direta a São João. No princípio, em alguns países da Europa, a festividade era chamada de Festa Joanina. 

Origem do Dia de São João

O Dia de São João é comemorado em 24 de Junho por ser a data tradicionalmente atribuída ao seu nascimento. São João é considerado o santo mais próximo de Cristo, pois além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do Jordão.

A Festa Junina de São João

O São João é uma das principais figuras das festas juninas. O Dia de São João também possui várias comidas e doces típicos, como:

rapaduras,
amendoim,
bolo de milho,
curau,
canjica,
bolo de aipim,
paçoca,
etc.
Essas iguarias estão quase sempre presentes nas festas. Cidades do interior do Brasil, em especial, fazem festas mais típicas e possuem costumes bastante difundidos entre todos os habitantes, diferentemente do que acontece na maioria das cidades grandes.

Porque dia 13 é dia de Santo Antônio ?

Dia de Santo Antônio

Santo Antônio foi um Doutor da Igreja que viveu na virada dos séculos XII e XIII. Ele nasceu em 15 de agosto de 1191 em Lisboa, Portugal. A igreja de Santo Antônio foi construída próxima a Sé, local onde segundo a tradição nasceu o santo português. 

Começou sua vida religiosa atuando como frade agostinho no Convento de São Vicente de Fora, e depois foi para o Convento de Santa Cruz, onde estudou as leituras da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Em 1220 se tornou franciscano e começou a viajar frequentemente. Ele morreu aos 36 anos, aproximadamente, na cidade de Pádua, na Itália. 

Ele foi o primeiro DOutor da Igreja franciscano, e deu aulas em universidades italianas e francesas. É visto como uma dos mais importantes santos do Catolicismo. É conhecido como santo casamenteiro. 

Nascido em Lisboa em 1195, ele é conhecido como “santo casamenteiro” e por encontrar coisas perdidas. O Dia de Santo Antônio é comemorado em 13 de junho no Brasil, mesma data em que aconteceu a sua morte.  


Como surgiram as festas juninas?




As festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã. No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. "Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-los, decidiu cristianizá-los, instituindo dias de homenagens aos três santos no mesmo mês", diz a antropóloga Lucia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

O curioso é que os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais durante o mês de junho. Apesar de essa época marcar o início do inverno por aqui, eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com cantos, danças e muita comida. Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos. Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo. Hoje, as grandes festas juninas se concentram no Nordeste, com destaque para as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).

Arraial multicultural
Tradições européias e indígenas se misturam nessas divertidas comemorações
Dança à francesa

A quadrilha tem origem francesa, nas contradanças de salão do século 17. Em pares, os dançarinos faziam uma seqüência coreografada de movimentos alegres. O estilo chegou ao Brasil no século 19, trazido pelos nobres portugueses, e foi sendo adaptado até fazer sucesso nas festas juninas

Recado pela fogueira
A fogueira já estava presente nas celebrações juninas feitas por pagãos e indígenas, mas também ganhou uma explicação cristã: Santa Isabel (mãe de São João Batista) disse à Virgem Maria (mãe de Jesus) que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança recém-nascida

Sons regionais
As músicas juninas variam de uma região para outra. No Nordeste, as composições do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga são as mais famosas. Já no Sudeste, compositores como João de Barro e Adalberto Ribeiro ("Capelinha de Melão") e Lamartine Babo ("Isto é lá com Santo Antônio") fazem sucesso em volta da fogueira

Abençoadas simpatias
Os três santos homenageados em junho - Santo Antônio, São João Batista e São Pedro - inspiram não só novenas e rezas, como também várias simpatias. Acredita-se, por exemplo, que os balões levam pedidos para São João. Mas Santo Antônio é o mais requisitado, por seu "poder" de casar moças solteiras

Comilança nativa
A comida típica das festas é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batata-doce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, quentão, pipoca e outras gostosuras

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Junho : Inverno no Hemisfério Sul e Verão no Hemisfério Norte
















Este mês receberemos a entrada do Inverno aqui no Brasil e do Verão nos EUA . Tudo isso porque o eixo de inclinação da Terra é de 23 graus e meio em relação á eclíptica. Essa inclinação faz com que cada hemisfério receba quantidades de energia diferentes, dependendo da posição em que a Terra se encontra. É o movimento de translação da Terra, associado a essa inclinação, que determina as estações do ano: primavera, verão, outono e inverno. 
Quando a Terra passa pelos eixos do maior raio da elipse, duas latitudes no planeta recebem energia máxima. Isto ocorre, em dezembro, na latitude de 23° ao sul do equador, conhecida como Trópico de Capricórnio e, em junho na latitude de 23° ao norte do equador, conhecida como Trópico de Câncer. Quando o Sol se encontra no Trópico de Capricórnio dizemos que é o solstício de verão no hemisfério Sul e de inverno no hemisfério norte. Quando o sol se encontra no Trópico de Câncer é inverno no hemisfério sul e verão no hemisfério norte. 
Durante março e setembro a Terra se encontra em posições igualmente distantes do sol. Nesta Época, a quantidade de energia que incide sobre o planeta é a mesma em todas as latitudes. Esta situação é conhecida como equinócios. Em março ocorre o equinócio de outono no hemisfério sul e o equinócio de primavera no hemisfério norte. Quando os equinócios ocorrem diz-se que o sol está aparentemente atravessando a latitude do equador. Em setembro no hemisfério sul ocorre o equinócio de primavera e no hemisfério norte o de outono. 
Que seja bem vindo o Inverno em 21/06/

Como surgiu a parada gay ?




A parada gay surgiu como uma maneira de lutar pelos direitos da população GLBT, mas muitos gays admitem que a Parada Gay virou mais uma festa (um Carnaval fora de época) do que um protesto (muitos inclusive admitem ser contra por esse causa disso).

A Rebelião de Stonewall foi um conjunto de episódios de conflito violento entre gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros e a polícia de Nova Iorque que se iniciaram com uma revista policial em 28 de Junho de 1969 e duraram vários dias. Tiveram lugar no bar Stonewall Inn e nas ruas envolventes e são largamente reconhecidos como o evento catalisador dos modernos movimentos em defesa dos direitos civis LGBT. Stonewall foi um marco por ter sido a primeira vez que um grande número do público LGBT se juntou para resistir aos maus tratos da polícia para com a sua comunidade, e é hoje considerado como o evento que deu origem aos movimentos de celebração do orgulho gay.

Não podemos ignorar que o movimento moderno de defesa dos direitos humanos dos homossexuais tem início com uma revolta, uma luta contra a repressão que ocorria nos bares gays de NY e em outros lugares como no Brasil também. A primeira parada gay em 1970 surge para celebrar essa revolta, lembrar a luta e marcar que os abusos não seriam mais tolerados. Enquanto os direitos humanos da população LGBT continuarem a ser desrespeitados as paradas gays continuarão a existir e mesmo se todos os direitos um dia forem assegurados, elas continuarão como um testemunho de todos que sofreram e morreram ao longo da história simplesmente por serem LGBT e também em memória de todos aqueles que lutaram pelo fim da discriminação.




Como surgiu o homossexualismo ?



Muito diferente do que crenças ou péssimas interpretações possam sugerir, a homossexualidade (homossexualismo não é um bom termo, já que o sufixo 'ismo' denota doença) não surgiu. Ela simplesmente existe junto com o ser humano, ao longo de sua evolução. Logicamente que pra quem crê na teoria evolucionista, a resposta para essa pergunta será bastante discriminatória, tratando-a de diversas formas, de doença a opção errônea, ou seja, pecado mortal.

Há diversos casos de homossexualidade no mundo animal. Se tratarmos o homem como um ser animal, dentro de uma natureza e não acima dela, perceberemos que a homossexualidade não surgiu. Ela simplesmente existe como parte da grande diversidade natural. O homem simplesmente saiu beneficiado com a evolução e deveria se utilizar disso pra resolver problemas sociais e não criar questões de exclusão desnecessárias.

Portanto, a homossexualidade não surgiu. Ela simplesmente existe (como a heterossexualidade) como parte da grande diversidade natural e animal da qual o ser humano faz parte.

Curiosidade : Quando e Como Nasceu a Música ?




Como as primeiras manifestações musicais não deixaram vestígios, é praticamente impossível responder. Alguns estudiosos nem tentam; outros enfrentam o problema com base naquilo que se sabe sobre a vida humana na Pré-história e preenchem as lacunas com certa dose de imaginação. Mas nenhuma hipótese diz com exatidão o momento em que os primitivos começaram a fazer arte com os sons.

Ao que parece, o homem das cavernas dava à sua música um sentido religioso, considerava-a um presente dos deuses e atribuía-lhe funções mágicas. Associada à dança, ela assumia um caráter de ritual, pelo qual as tribos reverenciavam o desconhecido, agradecendo-lhe a abundância da caça, a fertilidade da terra e dos homens. Com o ritmo criado - batendo as mãos e os pés -, eles procuravam também celebrar factos como por exemplo, vitórias na guerra e descobertas surpreendentes. Mais tarde, em vez de usar só as mãos e os pés, passaram a ritmar suas danças com pancadas na madeira, primeiro simples e depois trabalhadas para soarem de formas diferentes. Surgia assim, o instrumento de percussão.

Os barulhos da natureza deviam fascinar o homem desses tempos, dando-lhe vontade de imitar o sopro do vento, o ruído das águas, o canto dos pássaros. Mas para isto, o ritmo não bastava, e o artesanato ainda não permitia a invenção de instrumentos melódicos, de modo que estranhos sons tirados da garganta devem ter constituído uma forma rudimentar de canto que juntamente com o ritmo, resultou na mistura de palmas e roncos, pulos e uivos, batidas e berros. Era o que estava ao alcance do homem primitivo e terá sido um estilo que resistiu a séculos.

Contudo, segundo os atuais conceitos da música, essas tentativas de expressão foram demasiadamente pobres para se enquadrarem na categoria de arte musical. Mas do ponto de vista histórico, estas tentativas tiveram uma importância enorme, porque a sua rítmica elementar acompanhou o homem à medida que este se espalhava sobre a Terra, formando culturas e civilizações, e evoluiu com ele, refletindo todas as transformações que a humanidade viveu até chegar à Música, que podemos ouvir hoje nos nossos rádios, aparelhagens de som, e até mesmo em concertos ao vivo.

A música no Brasil
Música Indígena (época do descobrimento do Brasil) - A música dos indígenas, antigos habitantes do Brasil, era acompanhada de coros e danças, o estilo mudava de tribo para tribo.

Música Africana - Em 1538 chegaram os primeiros africanos ao Brasil, os escravos, trazendo consigo seu idioma, cultura e música (como o candomblé, por exemplo), e em 1630 continuou sendo preservada pelos Quilombos, o que mais tarde geraria a música afro-brasileira como o afoxé, jongo, lundu, maracatu, maxixe, samba e outros gêneros futuros.

Música Católica - Chegou ao Brasil com as missões jesuítas, de ensinar o catolicismo aos indígenas, ensinando também a música européia e apresentando-lhes seus instrumentos.A partir dos rituais religiosos das missões jesuítas nascem os primeiros cultos folclóricos populares dos habitantes locais como o bumba meu boi, por exemplo.

Música dos Barbeiros - Em meados do século XVIII, surgem, no Rio de Janeiro e Bahia, as lendárias e divertidas músicas de barbeiros.Segundo estudiosos, essa seria a primeira verdadeira manifestação de uma música popular brasileira.Eles interpretavam – muito à sua maneira livre – fandangos, dobrados, quadrilhas, lundus e polcas num repertório bem diverso.

Modinha - Em 1750, nasce um importante gênero músical, a modinha. De origem portuguesa, com aspéctos melódicos e românticos foi de grande influência, até a Nova República, no início do século XIX.

Lundu - Surgiu em 1780, é um dos gêneros musicais que mais tarde daria origem ao famoso Samba, trazido dos escravos do Congo e Angola.

Polca - No dia 3 de julho, é apresentada pela primeira vez a polca, no Rio de Janeiro, dança rústica da Boêmia. Depois da apresentação brasileira, a polca vira a nova febre carioca. Além de dança de salão, o gênero invade teatros e ruas, tornando-se popular através dos próximos grupos de choro e grupos carnavalescos .

Rancho carnavalesco - Em 1870 surgiu no Rio de Janeiro o primeiro rancho carnavalesco. A partir de então, esboça-se os primeiros traços do samba através do batuque de origem africana.

Ópera no Brasil - O maestro-compositor brasileiro paulista Carlos Gomes (1836-1896) compõe a ópera O Guarani, baseado na romance de José deAlencar.Com ela, pela primeira vez, nascia o Brasil para o mundo musical. Carlos Gomes foi, sem dúvida, o maior compositor das Américas no século XIX.

Maxixe - Surgiu em 1875, foi a primeira dança de par e gêneros musicais modernos brasileiros. É uma mistura do lundu (e foi tão polêmico quanto) com o tango argentino, a habanera cubana e a polca.

Choro - Surgiu em 1880, no Rio de Janeiro, através de pequenos grupos intrumentais. As festas das quais os chorões participavam já eram chamadas de pagodes. Esta é também a época das serenatas de fins de noite.

Frevo - Originário do Recife, Pernambuco, surgiu em 1890, um dos gêneros musicais mais importantes do Brasil. O frevo nasce da polca-marcha, o ritmo é frenético e contagiante, de coreografia individual improvisada e inspirada na capoeira, apoiada no uso de sombrinhas e guarda-chuvas.

Marcha Carnavalesca - Em 1899 a pioneira compositora carioca de classe média Chiquinha Gonzaga (1847-1935) – a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil (em 1885) –, compõe a primeira marcha carnavalesca da história da música brasileira chamada Ô Abre Alas, um enorme sucesso e de grande influência na música popular brasileira.

Candomblé e Umbanda - Em 1900 os ritmos do candomblé e umbanda são oficialmente aceitos como parte integrante da cultura brasileira. Preservam-se as músicas, escalas musicais, instrumentos como agogô, cuíca, atabaque, e suas ricas bases polirítmicas.

Sertanejo - Em 1914, se popularizou a música sertaneja nas classes média e alta. A música sertaneja poderia também compreender o xaxado, o baião e toda manifestação musical das regiões Norte-Nordeste.

Samba - Em 1917 Considerado o nascimento oficial do samba. Este típico samba carioca, que mistura maxixe com frases rítmicas do folclore baiano, mais tarde espalha-se pelo Brasil e domina o carnaval.

Villa Lobos - Em 1938-45 período em que o compositor e regente Heitor Villa-Lobos (1887-1959) compõe a Bachiana no. 5 – da célebre série de 9 – para canto e orquestra de violoncelos, sendo esta a mais admirada e tocada de todas, tendo sido, por vários anos, um dos discos mais vendidos nos Estados Unidos, Villa-Lobos é considerado o mais importante gênio musical do continente, no século XX.

Baião - Em 1946 a música Baião, do pernambucano Luiz Gonzaga (1912-1989) – com letra de Humberto Teixeira –, desponta de Norte a Sul do país com a força de um novo estilo musical revolucionário urbano derivado da música de raízes rurais e folclóricas nordestinas.

Rock'n'Roll - Em 1955 com fortes ecos dos Estados Unidos e Inglaterra, o Rock'n'Roll aterrisa incipiente no país através de versões, quando Nora Ney grava a versão Rock Around The Clock. A primeira grande estrela do gênero é Celly Campelo (1942-) com os hits Estúpido Cupido e Banho de Lua já no início dos anos 60. O Rock'n'Roll populariza-se com outras versões de sucessos norte-americanos.

Bossa Nova - Em 1958, com a canção Chega de Saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes), gravada por Elizeth Cardoso é inaugurada oficialmente a bossa nova.

Música Popular Brasileira - Em 1960 surge o termo MPB – Música Popular Brasileira.De década a década, o termo MPB mudaria sua abrangência de estilos e ampliaria seu significado.

Funk - Em 1970, surge no Rio de Janeiro um fenômeno que se caracterizaria como tipicamente carioca – os bailes funk.Os bailes da pesada, como eram conhecidos, foram espalhando-se para os clubes do subúrbio. Com a proliferação de uma multidão de dançarinos populares adeptos do movimento, trajados com roupas black de ocasião, cabelos afro, sapatos plataforma coloridos.

Rock Pop - Em 1980-87, em busca de novas alternativas musicais parte da elite da juventude brasileira de classe média provoca uma nova onda de rock e pop apoiada no movimento pós-punk new wave, que domina totalmente o cenário musical nacional. Daí, surgem Titãs, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana (Renato Russo), Barão Vermelho (Cazuza e Frejat), RPM (Paulo Ricardo), Ultraje a Rigor, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Lobão, Biquini Cavadão, Ratos de Porão (João Gordo), Inocentes e outros.

Lambada - Em 1984-90 antecedendo o surgimento da axé music, a lambada baiana torna-se um dos mais populares estilos de dança brasileira atual a misturar samba, maxixe e dança erótica. O maior sucesso é do grupo Kaoma com Lambada, uma versão do tema latino Llorando Se Fue, do grupo Los Kjarkas. Por falta de substância musical e limitação coreográfica, o gênero tem breve período, mas provoca uma onda de escolas temporárias da dança por todo o país.

Hip Hop - Em 1985, Ainda no bojo da grande década do rock brasileiro, e pela primeira vez em toda América Latina, a grande novidade norte-americana do movimento hip hop com o rap, grafite e a breakdance, A partir daí, com a aceitação gradual do novo movimento pela mídia, o hip hop cresceria firmemente em importância e novos nomes, atingindo um de seus apogeus nos anos 90.

Axé Music - Em 1985, a música Fricote, do baiano Luiz Caldas, inaugura oficialmente o movimento axé music. A axé music é caracterizada pelo forte uso da percussão baiana como o repique, timbau e surdos. Em geral, as letras falam da sensualidade do corpo, do requebrar dos quadris e de danças, cheias de ironia e segundo sentido.

Pop Eletrônico - Quase no final dos anos 90, presencia-se uma certa corrida à chamada música pop eletrônica , mas novamente mais como efeito de arranjos musicais, uma vez que o gênero tecno não admite vocal. À exemplo do que ocorre nas grande capitais do mundo há dez anos, o Brasil começa a viver o auge do culto aos DJs, que produzem as grandes festas ao ar livre chamadas de raves, ou em casas noturnas, e lançam CDs com remixagens e temas de suas preferências. A remixagem (o remix) é uma das manifestações mais modernas do momento.

Bem vindo Junho !!



Bem Vindo Junho...
Vamos dar boas vindas a esse Mês maravilhoso que está chegando, então esqueça o passado, faça uma oração por você e por todos que fazem parte de sua vida.
Seja sábio para amar, pois mais um Mês se foi, e o que nos resta é dizer a Deus, obrigado por mais um mês, obrigado pela vida, obrigado pelas bençãos, obrigado pelas Vitórias.
Assim encerro dizendo: 
Obrigado meu Deus por Tudo!

domingo, 10 de maio de 2015

Feliz Dia das Mães




 Dia da mães é todo dia . Mas hoje é um dia especial para expressar minha gratidão por essa rainha e guerreira que é a minha mãe Nilda . Minha inspiração , minha motivação , minha referência , minha guia e minha melhor amiga . Minha mãe não teve uma vida fácil e nem mesmo cheia de encantamentos e alegrias , mas ela jamais odiou ou culpou alguém por isso  , ela nunca deixou de acreditar nas coisas boas e me ensinou a importância do amor e do perdão .Ela me ensinou a respeitar a amizade , a cultivar o amor , a semear a paz e a ser grato por todas as coisas boas da vida . Obrigado mãe por tanto amor e um Feliz Dia das Mães assim para como todas as mães que são guerreiras como você  !!! 

Mensagem de Sandra Annenberg para o dia das mães !!!




Sandra Annenberg deixou uma mensagem tão fofa, mas tão fofa, para as mamães ao redor do mundo que vai ser impossível não se emocionar! Hoje comemoramos o dia das mães, mas na verdade dia das mães é todos os dias.Ser mãe é um amor inexplicável. Parabéns a todas as mães.

Por que maio é o mês das noivas?




Tudo indica que seja por causa de uma tradição importada dos países do hemisfério norte, onde maio é um mês muito importante para os costumes populares. "Naquela parte do mundo, a chegada de maio é celebrada com muitas flores, em homenagem à natureza que refloresce e à primavera que por lá atinge a plenitude. Ao longo dos séculos, esses elementos foram sendo associados à celebração do amor no casamento. Essa mesma ligação com as flores e a feminilidade fez com que maio, além de mês das noivas, também fosse considerado o mês das mães e de Maria", diz o padre e teólogo Pedro Iwashita, do Instituto Teológico de São Paulo. De qualquer forma, o costume de realizar os casórios em maio anda perdendo força. No Brasil, um estudo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em São Paulo, mostrou que os paulistas preferem casar em dezembro, mês que concentrou 14,5% dos matrimônios de 2002. Por aqui, parece que a tradição cedeu lugar à praticidade: os entrevistados afirmaram que as férias de final de ano e o empurrãozinho do 13º salário foram decisivos na hora de escolher a data. Mesmo na Europa, o mês de maio não é um consenso na hora de unir maridos e mulheres. Em países como a Inglaterra, junho é considerado o mês ideal - trata-se de uma tradição da Antiguidade, quando os romanos homenageavam Juno, deusa das mulheres e dos casamentos. Na América do Norte, os americanos preferem dizer "sim" em fevereiro, considerado o mês nacional dos casamentos. Por lá, vale tudo para celebrar a união perto do Dia dos Namorados, o Valentine’s Day, que naquele país é comemorado em 14 de fevereiro e não em 12 de junho, como no Brasil.

Como surgiu o Dia das Mães ?




A história da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.
A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado.

Mas Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.

domingo, 12 de abril de 2015

Parabéns atrasado - 25 anos !!!




Há uma semana atrás foi meu aniversário . Completei 25 anos e meu único desejo é apenas saúde e paz para todos nós . Porque sem saúde não somos nada e não precisamos perdê-la para valorizá-la . Desejo também muitas bençãos para cada um de vocês e suas famílias, e também para o mundo todo . Que o amor sempre esteja presente nos lares e nos corações de cada um de nós  . Muito amor , paz , luz  , saúde , prosperidade  , harmonia  e felicidades para todos nós galerinha . Obrigado por serem meus seguidores !!!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

E desde já uma Feliz Páscoa !!!



Que o coelhinho traga muito mais que ovos de chocolate! Que ele lhe traga muita paz, amor, saúde, felicidade, compreensão e carinho. Feliz Páscoa!

Que o coelhinho traga


É ser capaz de mudar.
É partilhar a vida na esperança.
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente.
É viver em constante libertação.
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida.
É investir na fraternidade.
É lutar por um mundo melhor.
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço.
É uma nova chance para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós. Para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje… Somos melhores do que fomos ontem.
Desejo a todos os amigos e amigas uma feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!

Páscoa é amor


Quais países não comemoram a pascoa?



Será que a Páscoa é comemorada da mesma forma em todos os países? Não. Embora existam elementos em comuns, as tradições agregam características de cada cultura e região. Há lugares em que os ovos de galinha decorados são o que há de mais tradicional. Em outros, os doces e pães que têm lugar de destaque garantido na mesa. Dos pratos típicos aos rituais, confira como são as celebrações da Semana Santa ao redor do mundo. Boa viagem!

Argentina

Como culto católico, a Páscoa é a data mais forte e representativa para nossos “hermanos”. Na Argentina são celebradas missas nos quatro dias da Semana Santa e realizadas atividades religiosas como a encenação da Paixão de Cristo. “Na cidade em que fui criado, Tandil, são feitas peregrinações ao Monte Calvário, um lugar muito bonito em que são representadas a crucificação e a ressurreição de Cristo”, conta o argentino Daniel Gamallo.

Assim como no Brasil, os argentinos não comem carne de vaca ou porco na Sexta-Feira Santa. Mas, para eles, a restrição começa antes, na Quinta-Feira. “É bem parecido, embora no Brasil o apelo comercial da ocasião seja maior. Principalmente em relação aos ovos de chocolate”, comenta Cristina Moniz, brasileira que vive em Buenos Aires. Para os portenhos, os votos de felicidade devem ser no plural. Como eles dizem: “Felices Pascuas”. 


Bélgica e França

Na Bélgica e na França os sinos das igrejas não tocam entre a Sexta-Feira da Paixão e o Domingo de Páscoa. Segundo a lenda, os sinos voam para Roma e, no caminho de volta, deixam cair os ovos que as crianças devem encontrar no Domingo. As crianças belgas fazem, inclusive, ninhos de palha para estes ovos. 


Bulgária 

Uma das tradições na Bulgária são os ovos cozidos após a missa da Quinta-Feira Santa. Outra são os pães pascais chamados Kozunak, que têm sabor semelhante ao do panetone. Pequenos ou grandes, eles são decorados com ovos vermelhos (sempre em números ímpares) e levados à igreja na madrugada de sábado. Assim como os ovos, são abençoados e dados a familiares e amigos. Após o almoço de Páscoa, cada pessoa da família pega um ovo e todos começam a batê-los uns com os outros. Acredita-se que quem ficar com o ovo inteiro terá um ano de sorte.


Espanha

Na Espanha a celebração de Páscoa é essencialmente religiosa. Não há, como aqui, o hábito de trocar ovos de chocolate, mas alguns hábitos são semelhantes, como a ausência de carne – come-se peixe e, principalmente, bacalhau – no cardápio da Semana Santa. Há ainda doces típicos da data, como a rabanada (consumida em todo o país) e o Osso de Santo (que faz parte das celebrações de algumas regiões). 

“Além destes pratos, o mais típico são as procissões. É uma festa religiosa quase tão importante quanto o Carnaval para o Rio de Janeiro. As pessoas se fantasiam de Romano, de Jesus e de Apóstolos e carregam pelas ruas a cruz de Jesus”, conta o espanhol Gonzalo Delgado.


Estados Unidos 

A atividade mais comum nos Estados Unidos é a caça ao ovo de Páscoa. Os ovos cozidos, decorados com tintas e os ovos de chocolate são escondidos e as crianças devem encontrá-los. Em comunidades menores, as crianças da cidade se reúnem em praças para encontrar os ovos, escondidos por todo lugar. “É parecido com o que é feito no Brasil, mas aqui os ovos de chocolate são em menor quantidade e também são distribuídas muitas balas”, comenta a brasileira Maíra Levier, que vive na cidade de Salt Lake City.


México

Segundo o mexicano Vicente Quezada, as comemorações de Páscoa são simples no México. “Só os mais católicos e os que vivem no interior seguem as tradições”, diz. Mas há, no país, um fenômeno muito forte: a encenação da Paixão de Cristo, especialmente a apresentação que acontece em Iztapala, cidade ao sul da Cidade do México. “É o símbolo das comemorações de Páscoa no México”, afirma Vicente.

A representação da Paixão de Cristo em Iztapala é realizada desde 1843. Após uma epidemia de cólera que praticamente dizimou a população local, os sobreviventes imploraram ajuda ao Santo Sepulcro e, após dez anos sem nenhum registro da doença, realizaram a primeira representação como forma de agradecimento. Desde então, todo ano a cidade se converte em uma antiga Jerusalém, atraindo cerca de 3 milhões de mexicanos. 


Portugal

Como em toda boa festa portuguesa, na Páscoa não falta bacalhau. Mas este não é o único prato que faz parte das comemorações da Semana Santa por lá. Além das amêndoas e do chocolate, há também o Folar que, embora não se saiba exatamente quando surgiu, é uma tradição muito antiga. 

Segundo uma lenda portuguesa, o sonho de uma jovem aldeã chamada Mariana era se casar. Após pedir à Santa Catarina, surgiram dois pretendentes: um lavrador pobre e um fidalgo rico. 

No Dia de Ramos, os dois envolveram-se em uma luta e o lavrador foi escolhido por Mariana. Mas a jovem ficou com medo de que o fidalgo matasse o noivo no dia do casamento e recorreu novamente à Santa, que lhe sorriu. Agradecida, a jovem lhe ofereceu flores. Quando chegou em casa, Mariana encontrou um bolo com ovos inteiros ao lado das flores que havia oferecido à Santa Catarina. Como o mesmo aconteceu com os dois pretendentes, o bolo tornou-se símbolo da celebração da reconciliação e da amizade. Por esta razão, no Domingo de Ramos os portugueses oferecem a seus padrinhos um ramo de flores e recebem, em troca, o Folar.


Suécia 

As tradições pascais da Suécia lembram o Halloween norte-americano. Na Quinta-Feira Santa ou na véspera da Páscoa, as crianças vestem-se como bruxos e distribuem entre os vizinhos um cartão decorado conhecido como "Carta de Páscoa". O objetivo é receber, em troca, doces ou dinheiro. O costume tem origem em uma lenda local que diz que cresce durante a Páscoa a atividade de bruxas e bruxos.


Suíça

Na Suíça, não poderia faltar chocolate nas comemorações de Páscoa. “Os coelhos de chocolate são escondidos dentro de casa e as crianças devem procurá-los, acreditando que quem os levou foi a coelhinha da Páscoa”, conta o suíço Rolf Müller. Além da brincadeira, bem parecida com as que são feitas por aqui, há outras semelhanças entre as celebrações suíça e brasileira, como a tradição de não comer carne na Sexta-Feira Santa. Mas há também diferenças. A segunda-feira após o Domingo de Páscoa, por exemplo, também é feriado por lá. Além disso, eles seguem a tradição tipicamente européia das pinturas em ovos de galinhas. 


Uruguai

No Uruguai, as comemorações da Semana Santa começam no Domingo de Ramos, uma semana antes da Páscoa. “Recordamos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém com a Missa de Ramos e a bênção dos ramos de oliva, que representam a coroa colocada na cabeça de Jesus em sua marcha até a crucificação”, explica a uruguaia Laura Busto. Ela conta que na Quinta-Feira Santa, dia da última ceia, os uruguaios comemoram refazendo a Via Crucis. “É costume realizar uma procissão de uma igreja a outra para rezar e meditar”, comenta. Na Sexta-Feira Santa, dia de luto pela morte de Jesus, não há festejos e, como no Brasil, não se come carne. Já o Domingo é dia de festa como ovos de chocolate de todos os tamanhos.

Para relembrar : O Verdadeiro Sentido da Páscoa (Pêssach)




Páscoa é a festa que marca o início do calendário bíblico de Israel e delimita as datas de todas as outras festas na Bíblia. Páscoa (Pêssarr, em hebraico) significa literalmente “passagem” (pois o Senhor “passou” sobre as casas dos filhos de Israel, poupando-os. Ex 12:27). É uma FESTA instituída por D-us como um memorial para que os filhos de Israel jamais se esquecessem que foram escravos no Egito, e que o próprio D-us os libertou com mão poderosa, trazendo juízo sobre os deuses do Egito e sobre Faraó. (Ex 12). Páscoa fala de memória, de identidade. O povo de ISRAEL foi liberto do Egito para poder servir a D-us e ser luz para as nações. Páscoa é uma FESTA instituída para que jamais ISRAEL se esquecesse quem foi, quem é e o que deve ser. Da mesma forma,  todos os que são discípulos do Mashiach são co-herdeiros e co-participantes das promessas e das alianças dadas por D-us a Israel, pois através do Evangelho foram enxertados em ISRAEL e são parte do mesmo corpo (judeus e não-judeus), a Família de D-us (Ef 3:6). Daí, conforme o ensino apostólico em I Co 5:8, os discípulos de Yeshua não-judeus podem e devem também celebrar este memorial. O simbolismo da Páscoa é parte da mensagem no Novo Testamento, e toda a obra da Cruz se baseia no evento da Páscoa Judaica. Yeshua não apenas é morto em Páscoa, mas ele simboliza o próprio CORDEIRO pascal (I Co 5:8), que TIRA o pecado do mundo (Jo 1:29) e cujo sangue nos liberta, nos resgata da escravidão do pecado e nos SELA como Seus filhos.  Nele (Yeshua), somos feitos NOVAS CRIATURAS sem o fermento da malícia e da maldade. Como podemos ver, não se pode entender a obra da cruz sem o conhecimento dessa que é a mais simbólica das Festas de D-us. Páscoa fala de nossa LIBERTAÇÃO para servirmos a D-us.

Representação de um Sêder (jantar) de Pêssach dos dias de Yeshua
Como os antigos judeus comemoravam esta data?

Segundo Ex capítulo 12, Páscoa deveria ser celebrada com um jantar familiar, onde um Cordeiro seria assado e comido por todos. O jantar também deveria ter o pão asmo ou sem fermento (matzá, em hebraico) e ervas amargas. O pão sem fermento nos ajuda a lembrar que na noite da Páscoa no Egito, comemos às pressas e o pão não teve tempo de fermentar. As ervas amargas nos lembram de como nossa vida era amarga quando éramos escravos de Faraó. Por volta do ano 550 a.C., os judeus criaram uma seqüência para o jantar (chamada de Hagadá), que incluía o RELATO do Êxodo, os 4 cálices de vinho e o Charosset (pasta doce).  A intenção do mandamento (Ex 12:26) é que TODOS os membros da família participem das narrativas e da liturgia, e que a festa seja uma ferramenta DIDÁTICA para se ensinar às crianças sobre como o Senhor nos libertou com mão forte do Egito. Yeshua, quando celebrou seu último jantar de Páscoa com os discípulos, seguiu exatamente a tradição judaica vigente em sua época e até os dias de hoje. Ele utilizou quase todos os elementos e a seqüência que temos hoje nos lares judaicos. Não apenas isso, mas ele utilizou parte da tradição criada no séc VI a.C. para institucionalizar a Santa Ceia (um Kidush com simbolismo mais rico).
Existem adereços especiais que nos ajudam a ver como a Páscoa era comemorada?
A forma como desde o século VI a.C. os judeus celebram a Festa de Páscoa é praticamente a mesma de hoje. Na mesa temos um prato especial chamado “Keará”. Nele dispomos os elementos do jantar:  Beitsá (um ovo cozido que representa a oferta de Páscoa feita no Templo – Chaguigá), o Zerôa (um osso de cordeiro que representa o Cordeiro Pascal – nos lares judaicos tradicionais não se come cordeiro em luto à destruição do Templo), as ERVAS Amargas (Karpás: batada cozida ou cebola – que representa o duro trabalho dos hebreus no Egito;  o Marôr: gengibre; e o Chazêret: salsão), e o Charôsset (uma pasta doce que se assemelha a um barro – lembrando do barro que os filhos de Israel amassavam no Egito para fazerem tijolos). Além dos elementos do PRATO KEARÁ, temos também TRÊS pães ásmos e 5 cálices de vinho – cada um com um simbolismo diferente.

O Keará (prato de Pêssach) com os elementos do Jantar
Como as famílias devem hoje celebrar esta data?

Os Judeus (sejam eles crentes em Yeshua ou não), celebram esta festa da forma descrita acima pois ela é um estatuto perpétuo (Ex 12:14).  Para os judeus crentes, esta festa é ainda mais especial, pois Yeshua é o nosso Cordeiro Pascal. Mas e os cristãos não-judeus? Temos provas históricas que a Igreja, até meados do séc IVd.C., celebrava a Festa de Páscoa como os judeus (com pães asmos e no dia 14 de Nissan) – I Co 5:8 e Cl 2:16. Algumas obras Patrísticas também atestam a mesma coisa (Peri Pascha – Melito de Sardes – séc II d.C.). Vejam o que escreve Polícrates, então bispo de Éfeso, sobre a celebração de Pêssach. Ele estava argumentando contrariamente à decisão do Bispo de Roma, Papa Vitor I, sobre a imposição de mudança da data e do simbolismo da Páscoa:
“Nós observamos o dia exato, sem tirar nem por. Pois na Ásia grandes luminares também caíram no sono [morreram], (…) incluindo João, que foi tanto uma testemunha quanto um professor, que se deitou no peito do Senhor e (…)  Policarpo, que foi bispo e mártir; e Tráseas, bispo e mártir de Eumênia, que dormiu em Esmirna. Por que precisaria eu mencionar o bispo e mártir Sagaris, que se deitou em Laodicéia, ou o abençoado Papirius ou Melito (…)? Todos estes observavam o décimo-quarto dia da Páscoa judaica de acordo com o evangelho, não desviando em nenhum aspecto, mas segundo a regra de fé. E eu também, Polícrates, o menos importante de todos, faço de acordo com a tradição de meus pais (…) E meus parentes (07 outros bispos) sempre observaram o dia que as pessoas separavam o fermento (…) Pois os que são maiores que eu disseram ‘Nós devemos obedecer a Deus ao invés dos homens…‘ (…)”.  Eusébio sobre a Carta de Polícrates de Éfeso ao Papa Vitor I – História Eclesiástica – Livro V – Cap. 24

A Pascoa Judaica só foi proibida de ser celebrada no Concílio de Antioquia, em 341 d.C, e demorou quase 400 anos até que as pessoas tivessem deixado de vez esta tradição dos apóstolos. Assim, os cristãos de hoje deveriam obedecer ao apóstolo Paulo e seguir o exemplo dos primeiros crentes, realizando em suas igrejas e em suas famílias um jantar festivo, com pão sem fermento, o cordeiro assado e ervas amargas, para se lembrarem de como a vida era amarga antes de conhecermos a Yeshua, e como ele nos RESGATOU com mão forte das garras do inimigo e da escravidão do pecado, e nos fez NOVA CRIATURA sem o fermento do pecado. Deveríamos todos celebrar neste dia como o SANGUE do Messias foi derramado por nós, nos marcando e nos consagrando a D-us.
Um detalhe que também merece destaque é a ordenança na Torá para que nenhum ESTRANGEIRO/ESTRANHO (nechár - נֵּכָר ) participasse da celebração de Pêssach, uma vez que tal fato traria juízo sobre a vida daquele que fosse alheio ao evento e sua conotação material e principalmente espiritual. Se algum estrangeiro ou peregrino (תּוֹשָׁב  tosháv),  estivesse presente às vésperas de um jantar de Pêssach na casa de uma família judaica, este teria que ser circuncidado para poder participar (Ex. 12:43-48). Logicamente, este mandamento continua ainda em vigor. Porém, é importante lembrar das palavras dos profetas de ISRAEL que apregoam que haveria um tempo onde o Eterno APROXIMARIA ao seu povo (Israel) outros povos mediante a sinceridade da escolha em se GUARDAR a Sua aliança. Vejamos:
“Porque o SENHOR se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os ESTRANGEIROS, e estes se ACHEGARÃO à casa de Jacó”. (Is 14:1)

“Aos ESTRANGEIROS (נֵּכָר ) que se APROXIMAM ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e ABRAÇAM A MINHA ALIANÇA, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios SERÃO ACEITOS no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para TODOS os povos. Assim diz o SENHOR Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda CONGREGAREI outros aos que já se acham reunidos”. (Is 56:6-8)
Ou seja, o próprio ETERNO aproximaria e enxertaria em seu povo ISRAEL, OUTROS povos que temem o SEU nome e guardam a SUA aliança. Sabemos que a obra do MASHIACH YESHUA consiste exatamente em APROXIMAR os gentios das promessas e alianças feitas pelo ETERNO a ISRAEL, fazendo-os CO-HERDEIROS e CO-PARTICIPANTES com ISRAEL. Tais gentios, servos do D-us altíssimo mediante a OBRA do Messias, NÃO SE TORNAM JUDEUS, mas sim, passam a fazer parte do POVO de D-us, juntamente com os Judeus. Vejamos como o rabino Shaul (Ap. Paulo) explica esse princípio para gentios crentes no Messias Yeshua:

“Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão (…), naquele tempo, estáveis sem Messias, SEPARADOS da comunidade de ISRAEL e ESTRANHOS às alianças da promessa (…) Mas, agora, no Messias Yeshua, vós, que antes estáveis longe, fostes APROXIMADOS pelo sangue do Messias. (…) E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito. Assim, já NÃO SOIS ESTRANGEIROS ( נֵכָר nechár) ou  PEREGRINOS (תּוֹשָׁב  tosháv), mas concidadãos dos santos, e sois da FAMÍLIA de Deus (…)”. (Ef 2:11-19 );
“…os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa através do Mashiach Yeshua,  por meio do evangelho; (Ef 3:6);

Os Gentios que receberam a aproximação e remissão de suas iniquidades através da obra do Messias, são feitos também FILHOS DE ABRAÃO e também são HERDEIROS da PROMESSA, não mediante a descendência sanguínea ou pela CIRCUNCISÃO DA CARNE, mas pela fé: “ E, se sois do MASHIACH, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa”. (Gl 3:29) Não é a circuncisão que purifica os gentios crentes em D-us, mas a obra de redenção do Mashiach. Veja uma outra instrução do rabino de Tarso para GENTIOS servos do Senhor Yeshua:

“Nele (Yeshua), também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E  a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de DOGMAS (δόγμασιν ”dogmas” – leis NÃO-BÍBLICAS  que desprezavam o não-judeu), o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz;” (Cl 2:11-14).  Ou seja, esses gentios em Cristo não são, DE FORMA ALGUMA, ESTRANHOS ou ESTRANGEIROS à fé no D-us de Abraão, Isaque e Jacó. Não são peregrinos nem povos inaptos a adorarem a D-us. SÃO TAMBÉM FILHOS DE ABRAÃO CONFORME A PALAVRA DOS PROFETAS DE ISRAEL.
Assim, o não-judeu que serve ao D-us de Israel através da obra do Messias Yeshua, não se encaixa na proibição de Ex cap. 12, pois não é estranho nem estrangeiro em relação à fé e à aliança de D-us com o seu povo. Ele foi aproximado e feito POVO de D-us juntamente com os judeus (Is 14:1; 56:8). Por isso, o rabino Shaul ORDENA a celebração de Pêssach também aos gentios no Messias em I Co 5:8.

"Coelho" da Páscoa ou Matzá de Pêssach? Qual é a verdadeira tradição Bíblica e Apostólica?
Ovo de páscoa… pode?

A Páscoa Cristã, oficializada pelos pais da Igreja Católica no séc IV d.C.,  foi instituída com o intuito de substituir a Páscoa celebrada por Yeshua e pela Igreja até então. Nos países de língua anglo-saxônica a páscoa cristã é conhecida como “Easter”, mas nos países de língua latina a palavra “Páscoa” foi mantida como uma transliteração da palavra “Pêssach”, em hebraico). O nome “Easter” é proveniente de uma festividade de primavera celebrada por Assírios, Babilônios (e posteriormente Celtas), em adoração a deusa Ishtar (ou Oestre no mundo nórdico). Esta era a deusa da fertilidade, daí ovos e coelhos eram usados como simbolismos. Em outras palavras, qualquer historiador ou qualquer enciclopédia atestará que a origem do ovo é pagã. Se temos a verdadeira Páscoa que era celebrada por Yeshua, pelos apóstolos e pela Igreja até o séc. VI d.C, porque deveríamos adotar costumes pagãos em nossas casas? Será que Yeshua endossaria a troca de ovos enfeitados e coelhos de chocolates? Que cada discípulo de Cristo verdadeiro saiba discernir a Fé que vive e ensina à seus filhos.

Curiosidade : Por que o ovo e o coelho são símbolos da Páscoa?


A maior celebração cristã (junto com o Natal, claro) tem sua origem na festa judaica do Pessach - que significa "passagem" em hebraico, uma referência à saída dos judeus do Egito e sua libertação da escravidão, com a chegada à terra prometida sob a liderança de Moisés. Durante a festa judaica, o ovo - um dos únicos alimentos que não perde a forma depois de cozido - é utilizado como símbolo do povo de Israel. Em determinado momento, o chefe de família se levanta e diz: "O povo de Israel é como esse ovo, que, quanto mais cozido na dor e no sofrimento, mais preserva sua unidade e sua identidade". (Evidentemente, naquela época o ovo ainda não era de chocolate.) A comemoração foi adaptada pelo cristianismo para relembrar a ressurreição de Cristo, que também representa a renovação da vida. "Já o coelho foi uma forma de popularizar a festa", diz Maria Ângela de Almeida, teóloga da PUC-SP.
Desde o antigo Egito, o animal era símbolo da fertilidade devido à sua incrível capacidade de procriação. "O Pessach teve origem em ritos tribais, cujo objetivo era celebrar a paz entre os povos. O cordeiro era repartido entre os chefes das tribos, num jantar comunitário que reforçava suas alianças. Nesse contexto, o coelho veio substituir o cordeiro", afirma Maria Ângela.

sábado, 7 de março de 2015

30 Coisas bizarras que você nunca viu na Terra

1. Um avião atravessando a rua
2. Um carrossel de 117 metros de altura
3. Um buraco gigantesco tomado conta pela água
4. Um vulcão que deu origem a um lago
5. Um deserto florido
5. Balões sobre a Capadócia
6. Uma cidade toda tomada pela neblina
7. Uma floresta um tanto estranha
8. A cafeteria que divide 2 países
9. A maior ponte sobre a água do mundo
10. Uma estátua com um segredo
11. A rodovia que atravessa uma árvore
12. Essa outra estátua
13. O maior congestionamento de carros do mundo
14. Acredite, o chão dessa loja é reto
15. A cidade com uma única pessoa
16. Uma camuflagem like a boss
17. Esse cenário estilo Senhor dos Aneis
18. Essa ponte, ou será uma cachoeira?
19. Esse quarto no meio do oceano
20. A vista da janela desse prédio
21. Ou dessa outra janela…
22. O por do Sol visto de uma onda
23. O deserto colorido
24. Essa água tão clara
25. O pior aeroporto para pouso
26. O vigia mais corajoso de todos
27. Essa tempestade nos EUA
28. Esse hotel Lua em Dubai
29. Uma ponte de navios
30. Essa estranha formação de núvens

Incrível , não ?