1. O nome anfíbio deriva do latim “anfi”, que significa dupla, e “bios”, que significa vida, e faz alusão ao facto das espécies deste grupo apresentarem durante o ciclo de vida uma alternância de fases aquáticas - nas épocas de reprodução - e terrestres – fora da época de reprodução.
2. A pele dos anfíbios é nua, desprovida de penas, pelos ou escamas possuindo várias funções como a respiração, a regulação hídrica e a protecção.
3. Actualmente são 6629 as espécies de Anfíbios descritas a nível mundial (fonte:http://amphibiaweb.org) – é o segundo grupo mais pequeno de vertebrados.
4. Os primeiros anfíbios com as características que hoje identificamos como típicas do grupo surgiram há cerca de 300 milhões de anos.
2. A pele dos anfíbios é nua, desprovida de penas, pelos ou escamas possuindo várias funções como a respiração, a regulação hídrica e a protecção.
3. Actualmente são 6629 as espécies de Anfíbios descritas a nível mundial (fonte:http://amphibiaweb.org) – é o segundo grupo mais pequeno de vertebrados.
4. Os primeiros anfíbios com as características que hoje identificamos como típicas do grupo surgiram há cerca de 300 milhões de anos.
5. Quando pensamos em anfíbios normalmente surge-nos a imagem de um sapo ou de uma rã mas estes constituem apenas um dos 3 grupos de anfíbios (o mais numeroso) – Anuros, cujos adultos não apresentam cauda e possuem os membros posteriores mais desenvolvidos que os anteriores; existem ainda os Urodelos (Salamandras, Tritões) – os adultos têm cauda desenvolvida e membros anteriores e posteriores aproximadamente do mesmo tamanho; e os Ápodes – os adultos são desprovidos de patas e cauda (apenas existem nos trópicos).
6. Em Portugal ocorrem naturalmente 17 espécies de anfíbios que pertencem a duas das três ordens de anfíbios actuais - 11 espécies de rãs e sapos (Ordem Anura), e 3 de salamandras e 3 de tritões (Ordem Urodela).
7. Os anfíbios apresentam, em geral, um claro dimorfismo sexual, o que significa que os machos se distinguem morfologicamente das fêmeas – uma característica exclusiva dos machos de Anuros é a posse de sacos vocais que lhes permitem emitir vocalizações que utilizam para atrair as fêmeas e manter afastados outros machos.
8. A maioria das espécies de anfíbios são ovíparas – os embriões alimentam-se exclusivamente das reservas dos ovos que são depositados em determinados ambientes -, mas há espécies ovovivíparas – os embriões desenvolvem-se nos ovos no interior do organismo materno – ou vivíparas – os embriões desenvolvem-se no interior do organismo da progenitora que lhes fornece alimento directamente.
9. Os ovos são normalmente depositados em meios aquáticos ou com muita humidade e a época de reprodução em Portugal ocorre na Primavera e Outono, quando há maior pluviosidade e as temperaturas são mais amenas.
10. As posturas dos anuros podem incluir vários milhares de ovos que formam um cordão, ou uma massa esférica, ou que são depositados isoladamente.
11. A vida da maioria dos anfíbios inclui várias etapas: dos Ovos eclodem as Larvas que por metamorfose originam os Juvenis, muito parecidos com os Adultos a que dão origem.
12. As larvas de Anuros e Urodelos, que se desenvolvem no meio aquático, respiram por meio de brânquias internas ou externas.
13. As melhores alturas para observar anfíbios coincidem com as suas horas de actividade, normalmente crepuscular ou nocturna.
14. Os anfíbios são ectotérmicos – não têm capacidade de produzir calor e por isso no Inverno, quando as temperaturas são muito baixas, algumas espécies podem apresentar períodos de inactividade – hibernação; igualmente, no Verão, em épocas de maior secura pode-se observar um período de ausência de actividade – estivação
15. Os anfíbios adultos alimentam-se de presas vivas – são carnívoros – normalmente invertebrados como os insectos, as aranhas, ou os moluscos.
16. Para caçar os anfíbios recorrem sobretudo à visão embora algumas espécies como os tritões ou as salamandras utilizem também o olfacto.
17. As larvas de anfíbios são sobretudo herbívoras alimentando-se de vegetação aquática
18. os anfíbios são presas de variados animais de maiores dimensões que incluem peixes (e: truta-de-rio), répteis (ex: cobra-de-água), aves (ex: cegonhas) e mamíferos (ex: lontra).
19. As cores vivas de certos anfíbios tropicais são um aviso aos predadores de que são tóxicos, mas os anfíbios podem adoptar outras estratégias anti-predatórias como o aumento de volume ou a emissão de sons intimidatórios, o mimetismo ou a fuga.
20. A salamandra-lusitânica tem a capacidade de perder a cauda para fugir aos predadores
21. O sapo-de-unha-negra foge aos predadores enterrando-se no solo arenoso.
22. Os sapos-parteiros não fazem posturas em meio aquático uma vez que os machos transportam os ovos no seu dorso até ao momento da eclosão.
23. Foram descobertas na Austrália 2 espécies de rãs cujo desenvolvimento ocorria no interior do sistema digestivo materno mas que se extinguiram poucos anos depois de terem sido descritas.
24. A rã mais pequena do mundo tem apenas 10mm de comprimento, ocorre no Perú e tem como nome científico Eleutherodactylus ibéria; a espécie mais pequena de sapo também tem 10mm de comprimento, tem o nome científico Brachycephalus didactylus e ocorre no Brasil, onde é conhecida como sapo-pulga.
25. O maior sapo do mundo ocorre na África Ocidental, tem como nome científico Conraua goliath e é conhecido como Sapo-golias.
26. Normalmente os Anuros com pele rugosa, mais associados a meios terrestres, são conhecidos como Sapos ao passo que os Anuros de pele lisa, mais associados ao meio aquático, são conhecidos como Rãs.
27. Em cativeiro os Sapos e Rãs vivem normalmente entre 1 e 10 anos mas podem ultrapassar os 35 anos; os Urodelos vivem entre 20 e 25 anos em cativeiro mas podem ultrapassar os 50 anos.
28. A maioria das espécies cuja pele segreg
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