domingo, 17 de fevereiro de 2013

As Piores Comidas Enlatadas


Não bastasse alguns tipos de comidas serem nojentas apenas por existir, alguma empresas chutam o balde e criam alguns produtos enlatados que não é pra qualquer um. Para se ter uma idéia, tem boca de peixe, cérebro, língua e muito mais..
lingua enlatada
Língua. Poutz, lingua já é ruim, imagine enlatada.

a96711_hamb
Hamburger, até aí tudo bem.. Deve ser ruim pra cacete, mas tá valendo.
bicho enlatado
Bicho-da-seda.  Da uma olhada naquela caldo preto e tire suas próproas conclusões
escorpiao enlatado
Escorpião. Esse vem torradinho, deve ser crocante.
cerebro de porco
Cérebro de porco. Poutz, quem come essa merda? Deve ser nojento, e olha lá o nível de coleterol da coisa, 3500mg.
rena enlatada
Patê de rena. Muito bom pra comer no natal.
cobra enlatada
Cobra. Se não me engano, essa é a cascavel, e deve ser horrível o gosto dessa porcaria.
boca de peixe
Boca de peixe. Porra, quem teve essa idéia? Só de ver já da medo, fora que deve feder. Totalmente inútil.
haggis
Haggis. Haggis é uma comida tipica escocesa, basicamente um estomago de bode cheio de viceras e orgaos triturados dentro.
gordura de pato
Gordura de pato. Nem deve ser tão ruim, mas não deixa de ser bizarro.
crocodilo
Crocodilo. Esse tipo ainda vem com molho curry, bela bosta.
grilos
Grilos. Tostado, e com ovos. Hmmm
galinha enlatada
Galinha. Meu, ta certo que galinha é bom, mas olha só  a cara desse negócio saindo da lata, parece uma placenta.
ninho de passarinho
Ninho de passarinho. Os caçadores pegam os ninhos dos passarinhos e fazem uma sopa. Deve ter gosto de cocô.
Você se atreveria a experimentar ?

Como modificar seu cérebro por vontade própria





Será que o vício em cigarro acontece exclusivamente por dependência química à nicotina? Ou é o cérebro quem se acostuma a responder com relaxamento e bem-estar ao ato de jogar fumaça para dentro dos pulmões?
Uma neurologista norte-americana, Charlotte Tomaino, se dedicou a investigar a segunda opção: como o cérebro pode ser “moldado”, ao longo dos anos, devido à repetição de hábitos de vida?
Como resultado de mais de 30 anos de extensas pesquisas neste campo, escreveu o livro “Awakening the brain” (expressão em inglês para “acordando o cérebro”, embora ainda não haja uma versão em português da obra), no qual explora a maneira como podemos manipular, até certo ponto, a forma como nosso cérebro funciona. É a neuroplasticidade.

Massa de modelar

A neurologista explica que o funcionamento interior de cérebro, com trilhões de conexões neurais, está em constante mudança. Obviamente, não controlamos a maior parte dessas alterações: o cérebro age “por si mesmo”.
Mas Charlotte explica que podemos impor nós mesmos um limite ao livre arbítrio do cérebro, e programá-lo para trabalhar de determinada forma em várias situações. O método para forjar o cérebro é simples: repetição das mesmas atitudes que resultem na mesma resposta corporal, ou seja, criar hábitos.
Colocando em termos práticos: por que é tão difícil seguir adiante com aquele entusiasmo inicial de fazer exercícios na academia diariamente? A neuroplasticidade explica.
Como o cérebro de um sedentário não está acostumado às alterações corporais decorrentes da atividade, ele precisa ser moldado. Durante este período, a pessoa determinada a não largar a academia precisa de força redobrada, até ser lapidada mentalmente.
Quando isso acontece, os papéis se invertem: fazer exercícios se torna um vício, tal como o cigarro, e o corpo fica incomodado justamente se não se movimentar. O cérebro, nesse ponto, já se acostumou a usufruir os benefícios da liberação de endorfina no corpo, e responde conforme esta necessidade. Desta forma, a neuroplasticidade é válida para vícios bons e ruins.

Oito ou oitenta

O cérebro é um órgão que se atualiza mais constantemente do que imaginamos. Sempre é tempo de adquirir um novo hábito (que pode exigir mais ou menos força de vontade) e incluir este procedimento na “lista de tarefas” do cérebro.
Da mesma forma que pode-se moldar, contudo, pode-se “desmoldar” conforme você o programa. Da mesma forma que se adquire um novo hábito, pode-se perder. Utilizando mais uma vez o exemplo do exercício físico: não adianta você ter sido um atleta regular até os 25 anos de idade. Se tiver caído no sedentarismo logo depois, vai sofrer como alguém que jamais se exercitou se quiser voltar à ativa depois dos cinquenta.
Nossa mente tende sempre a descartar gradativamente (até chegar ao zero) tudo aquilo que não está sendo usado, e fica apenas com o que é corrente, atual. Assim, o cérebro de um sedentário de 50 anos mal vai “lembrar” da época em que aquele corpo estava em forma. Mais um exemplo de como a neuroplasticidade atua para o bem e para o mal. 

Quão forte é a força de vontade?




Em 1982, a estadunidense Angela Cavallo levantou um Chevrolet Impala para resgatar seu filho que havia ficado preso embaixo do veículo. Ou seja, uma mulher de tamanho médio segurou um carro de 1.350 quilos durante cinco minutos enquanto vizinhos puxavam o corpo ferido de seu filho para fora.
Todos nós já ouvimos histórias como essa antes, mas o que há de científico por trás delas? Como pode uma situação-limite, como o caso de Angela Cavallo, realmente transformar sua força de vontade em força física?
Os cientistas não são capazes de quantificar o ganho repentino de força, apesar de ser clara a mudança em uma pessoa que normalmente poderia no máximo levantar poucas dezenas de quilos para de repente conseguir suportar centenas.
“O pico de adrenalina é muito conhecido em situações como essas, mas ninguém nunca a analisou com números”, conta Bob Girandola, cinesiologista (profisisonal da ciência que estuda os movimentos).
A grande barreira para se intensificarem estudos nessa área é que situações de vida ou morte não podem ser reproduzidas em laboratório. E quando surge uma – quando o filho fica preso embaixo de um carro – nenhum cientista está perto para tomar notas.
Apesar disso, os cientistas possuem uma compreensão bastante sólida de como o cérebro aciona os “músculos instantâneos”.
Picos de força sobre-humana aparentemente fazem parte da chamada “resposta de lutar ou fugir”. Quando confrontado com uma situação de vida ou morte (ou de “lutar ou fugir”), você precisa que todos os seus sentidos, reflexos e músculos executem o seu melhor, ou até mesmo supere o que você é normalmente capaz de fazer. E a evolução é a responsável por criar um mecanismo para assegurar que isso aconteça.
Girandola compara o desempenho do corpo humano com o tacômetro (ou conta-giros) – o indicador de velocidade no painel de um carro. “Sobre o conta-giros, há uma linha vermelha acima do qual o veículo não deve, normalmente, ir, porque isso estragaria o motor”, diz Girandola. “Conosco, também existe um tipo similar de pseudolimite que você normalmente não ultrapassa. Se você desrespeitá-lo, você pode quebrar seus ossos, romper seus músculos etc”.
No entanto, em momentos de estresse extremo ou perigo, a adrenalina, também conhecida como epinefrina, jorra de suas glândulas suprarrenais. “E é a adrenalina que pode fazer você ultrapassar a linha vermelha do conta-giros”, compara Girandola.
“É possível que durante situações de estresse extremo e perigo, a adrenalina nos permita desbloquear o potencial verdadeiro de um músculo que não seria alcançado de forma voluntária”, explica Gordon Lynch, fisiologista da Universidade de Melbourne, Austrália, que estuda a forma como hormônios influenciam no trabalho dos músculos.
A adrenalina convoca mais “unidades motoras” – os nervos e as fibras musculares que controlam os movimentos – do que aquelas que são normalmente utilizadas no dia a dia. “Em muitos casos, nós podemos passar nossa vida inteira sem nunca realmente recrutar todas as unidades motoras disponíveis, a menos que sejamos colocados em situações raras de ‘luta ou fuga’”, conta Lynch.
No cérebro, a adrenalina diminui o medo. “Você faz coisas que normalmente não faria parte porque você esquece o medo envolvido”, comenta Girandola. Os kamikazes, homens-bomba suicidas japoneses que lutaram na Segunda Guerra Mundial, tomavam anfetaminas, drogas que são quimicamente semelhante à adrenalina, a fim de perder o medo para executar suas missões fatais. Em suma, a adrenalina nos tolhe o receio para que possamos fazer o possível (e o impossível, se considerarmos Angela Cavello) para superar a situação complicada em que estamos.

Os 9 lugares mais quentes do planeta


1 – WADI HALFA, NO SUDÃO – 53°C
Esse vale seco no topo do Sudão encontra-se na fronteira com o Egito. Em abril de 1967, a cidade de 15.000 habitantes atingiu uma temperatura de 53 graus Celsius. Enquanto o clima no norte do Sudão é geralmente muito seco, há momentos em que o ar úmido do sul pode chegar à fronteira e causar tempestades de poeira violentas, conhecidas como “haboob” (o ar úmido e instável forma trovoadas no calor da tarde). O fluxo inicial do ar de uma tempestade que se aproxima produz uma enorme parede amarela de areia e argila que pode, temporariamente, reduzir a visibilidade à zero.
2 – AHWAZ, IRÃ – 53°C
Ahwaz encontra-se em um deserto pouco acima do nível do mar, e quase nunca chove por lá. Durante julho, a alta média é de 47°C, quente o suficiente para fazer com que os milhões de residentes da cidade liguem os ventiladores. Ahwaz é um lugar onde a sesta é levada muito a sério: a fim de escapar do calor opressivo da tarde, lojas e empresas fecham cerca de meio-dia e reabrem por algumas horas após as seis.
3 – TIRAT TSVI, ISRAEL – 54°C
O lugar mais quente da Ásia é a pequena Tirat Tsvi (população: 642), que registrou uma temperatura de 54 graus Celsius em junho de 1942. A cidade fica 220 metros abaixo do nível do mar. Apesar de seu clima formidável, é o local onde mais crescem árvores em Israel: 18.000.
4 – ARAOUANE, MALI – 54,4°C
Araouane é uma pequena aldeia subsaariana que apenas 300 famílias chamam de lar. O deserto circundante é completamente estéril e um vento seco conhecido como “Harmattan” golpeia partículas finas de areia que podem obscurecer a visibilidade e se agrupar nas laterais dos edifícios. Araouane não recebe chuva suficiente para plantações, e a aldeia é dependente do comércio, caravanas que hoje movem blocos de sal de minas que se encontram ao norte. A temperatura neste ponto remoto atingiu 54,4 graus Celsius no verão de 1945.
5 – TIMBUKTU, MALI – 54,5°C
A cidade mais conhecida por ser no meio do nada – Timbuktu – é também um lugar muito quente. Timbuktu fica no extremo sul do deserto do Saara, alguns quilômetros ao norte do rio Níger. A cidade está rodeada por dunas de areia e suas ruas são muitas vezes cobertas de areia. Com uma alta registrada de 54,5 graus Celsius, Timbuktu é um dos lugares mais quentes do mundo. No mês de maio, máxima média de 42,2 graus Celsius não é incomum. Mesmo os meses de inverno apresentam altas de mais de 30 graus Celsius. Uma população de mais de 40.000 pessoas lutam contra esse calor com roupas desenhadas para afastar o pior do clima.
6 – KEBILI, TUNÍSIA – 55°C
Embora seja quente demais, Kebili é realmente um oásis no deserto. As 18.000 pessoas que chamam o lugar de cidade natal enfrentam ondas de calor com temperaturas superiores a 55 graus Celsius. Como a história de Kebili remonta a mais de 200.000 anos, muitos dos habitantes locais passaram adiante métodos destinados a sobreviver nos dias insuportavelmente quentes. Eles estocam água e se esforçam para manter uma temperatura corporal relativamente constante.
7 – GHADAMES, LÍBIA – 55°C
Ghadames é outro oásis no meio de um deserto. A população berbere nativa de cerca de 7.000 habitantes vive em casas feitas com paredes grossas de lama, cal, e troncos de árvores que ajudam a protegê-los do calor abrasador, especialmente no verão. Os telhados das casas são interligados, e muitas das ruas são cobertas, permitindo maior sombra, privacidade e segurança. A cidade é tão icônica que está listada como Patrimônio Mundial da UNESCO. A paisagem se assemelha ao planeta “Tatooine”, do filme Star Wars, e a habitação da área se estende do século 6.
8 – DEATH VALLEY (VALE DA MORTE), ESTADOS UNIDOS – 56,6°C
Death Valley é o vale mais seco e mais baixo dos Estados Unidos, condições que se somam a algumas temperaturas extremas. Em 10 de julho de 1913, os termômetros registraram 56,6 graus Celsius, a temperatura mais alta já medida nos Estados Unidos. Durante aquela semana, cinco dias seguidos marcaram 53 graus Celsius ou mais. Anteriormente, lá ficava o centro de operações de mineração de uma companhia, que arrastava minerais com mulas através do deserto de Mojave. Hoje, a maioria dos alojamentos em Death Valley é desligada quando a temperatura se eleva a 51 graus Celsius.
9 – EL AZIZIA, LÍBIA – 58°C
A temperatura mais quente já registrada na Terra foi em El Azizia, na Líbia, onde um calor de 58 graus Celsius fez seu caminho aos livros de história em 13 de setembro de 1922. Dois dias de ventos quentes precederam a marca. Alguns especialistas argumentam que o calor latente pode ter sido adicionado à massa de ar devido à chuva ao sul de El Azizia. Ainda assim, as previsões dizem que as temperaturas lá são de cerca de 56 graus Celsius, não muito diferente para as 300.000 pessoas que fazem dessa cidade a sua casa.

Os 10 lugares mais estranhos para se morar


1 – MORAR EM UM OUTDOOR
Reciclagem de primeira: para quê jogar fora outdoors perfeitamente bons, se você pode reutilizá-los como um espaço para morar? Quantos outdoors você já viu por aí, que dariam um bom apartamento de um quarto? Se a ideia pegar…
2 – MORAR NUMA CASA AMBULANTE
A casa ambulante é um sistema modular de habitação que permite que pessoas tenham uma vida nômade pacífica, movendo-se lentamente através da paisagem urbana com um impacto mínimo no ambiente. A casa coleta energia de seus arredores, usando células solares e moinhos de vento de pequeno porte. Há também um sistema de recolha de água da chuva e um sistema solar para aquecer a água.
3 – MORAR EMBAIXO DA GRAMA
À primeira vista, o lugar parece totalmente impróprio para morar: com um penhasco rochoso ao norte, desprotegida, com o vento soprando frio, essa casa é o último lugar que você gostaria de morar. Seus proprietários não pensam da mesma forma. Surge, assim, um edifício incomum, angular, mas sóbrio, construído para mesclar perfeitamente com o ambiente ao redor. Localizado em Loredo, na costa norte da Espanha, de frente para o Mar Cantábrico (Golfo da Biscaia), a casa é um projeto de arquitetos que tem como principal característica a sua cobertura, que é nada além de grama.
4 – MORAR NUMA CAIXA D’ÁGUA
“A Torre”, uma casa de três níveis com 25 metros de altura, é uma réplica de uma caixa d’água histórica que foi reconstruída. O projeto arquitetônico é combinado com um designer interior diferente. Ela tem uma visão insuperável de 360 graus do Oceano Pacífico, do Porto Huntington e do rio San Gabriel.
5 – MORAR NA PONTE
Viver dentro de uma ponte, cercado pela paisagem verdejante, é um desafio. A casa da ponte, do arquiteto Max Pritchard, é composta por duas treliças de aço com piso de concreto e deck. Há um telhado feito de tubos. A casa original tinha paredes transparentes de vidro. A sensação de viver ao ar livre é a marca do projeto, situado à uma hora de carro de Adelaide, Austrália, e que custa em média 282 mil reais.
6 – MORAR EM UM AVIÃO
Esse apartamento não é uma moradia particular, mas sim um conjunto que faz parte do Hotel Costa Verde, localizado perto de Quepos, Costa Rica. É um apartamento de dois quartos totalmente equipado, meticulosamente detalhado, sob a fuselagem de um Boeing 727. Os criadores renovaram o avião de 1965, que anteriormente fazia voos comerciais.
7 – MORAR NUMA IGREJA
Esse impressionante edifício de estilo gótico é hoje uma das mais extraordinárias e maiores casas não familiares em San Francisco, EUA. Construída em 1909, esta igreja passou por tempos difíceis, quando sua participação cada vez menor não fazia dinheiro para financiar reformas necessárias. O empresário Siamak Akhavan comprou a igreja por 3,57 milhões de reais e investiu mais 4,76 milhões nela, transformando-a em uma casa de três quartos, 2 banheiros, 12 cômodos. Suas características incluem uma sala enorme, com o santuário original (teto pintado à mão, janelas arqueadas, vitrais), acabamentos em madeira de mogno, quatro lareiras e uma cozinha de chef. A suíte principal inclui uma banheira romana de mármore, closet, e uma incrível vista de 360 graus da torre de meditação. A casa está de volta no mercado. O preço? 11,89 milhões de reais.
8 – MORAR NAS ALTURAS
Desde 1983, essa casa tem sido um refúgio para caminhantes e escaladores exaustos, proporcionando conforto e consolo para os que estão se aventurando nas dramáticas Montanhas Dolomitas da Itália. Mesmo durante a Primeira Guerra Mundial, a cabana, situada 2.575 metros de altura, serviu como um ponto de descanso e levantamento de situações estratégico. Além de um flashback na história, o local proporciona cama, comida e companhia alegre de outras almas que curtem o ar livre.
9 – MORAR NUM BARCO NA COSTA
Essa residência fica no em um navio numa costa de Ohio, EUA. Sua base é o que resta do navio dos Grandes Lagos, o “Benson Ford”. O barco foi construído por Henry Ford (da Ford Motors) e nomeado em homenagem a seu neto. Após 50 anos de serviço sobre os Grandes Lagos, o Benson Ford foi programado para ser demolido em 1986. Isto é, quando um casal de Ohio entrou em cena e o transformou em uma “residência navio”, uma casa particular. A secção dianteira do Ford Benson é uma sala de estar, de jantar, cozinha e salão de passageiros.
10 – MORAR DE CABEÇA PARA BAIXO
Essa é meramente figurativa. Klaudiusz Golos e Sebastian Mikuciuk criaram essa residência de cabeça para baixo para uma exposição em Trassenheide, Alemanha. É claramente inabitável, mas ainda muito divertida, não?

10 tratamentos médicos bizarros que ainda são usados


10. Veneno de abelha para tratar herpes

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A apiterapia usa substâncias produzidas por abelhas (como mel e veneno) para tratar doenças e surgiu no século 19, quando o médico austríaco Philip Terc foi picado por um enxame e, para sua surpresa, percebeu que as dores que sentia por causa de reumatismo diminuíram consideravelmente.
Muita gente pode considerar essa terapia “natural demais”, mas isso não impede que médicos do mundo todo a utilizem para combater doenças como artrite, tendinite e herpes. Há até pesquisadores que buscam descobrir se o veneno de abelha pode ser usado no tratamento contra câncer. O problema é que alguns médicos preferem realizar apiterapia à moda antiga, fazendo com que os pacientes sejam picados por várias abelhas.

9. Larvas para remover tecido necrosado

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O que aparenta ser uma solução desesperada de tempos de guerra é muito utilizada ainda hoje: larvas (devidamente esterelizadas, pelo menos) são colocadas sobre ferimentos abertos para se alimentar de tecido morto ou necrosado, evitando que a ferida piore. Em certos países, o tratamento é coberto por planos de saúde.

8. Parasitas intestinais para combater alergias

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Na década de 1970, cientistas perceberam que países com altos índices de ancilostomíase (infecção pelo parasita intestinal Ancylostoma duodenale) apresentam relativamente poucos casos de alergias ou doenças autoimunes. Embora ainda não haja uma explicação para isso, hámédicos (como os da empresa Autoimmune Therapies) que usam o parasita para tratar certos tipos de doença.

7. Folhas queimadas para tratar paralisia facial

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A moxabustão é uma técnica antiga da medicina chinesa tradicional em que o médico coloca rolos de folhas secas de moxa sobre os ouvidos, a boca ou o rosto do paciente e os queimam. É uma espécie de “acupuntura térmica”, que aplica calor sobre pontos específicos do corpo.

6. Trepanação para diminuir pressão intracraniana

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Perfurar o crânio de uma pessoa pode não parecer uma boa solução, mas é uma prática antiga que sobrevive há milênios (já foram encontrados crânios de 7 mil anos com buracos circulares nas laterais) e já foi usada para tratar de enxaquecas a doenças mentais. Hoje, a trepanação tem um uso mais restrito (reduzir a pressão causada por excesso de sangue em torno do cérebro), mas não deixa de ser um procedimento de certa forma perturbador.

5. Peixes vivos para combater asma

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Há 160 anos a família indiana Bathini Gauds administra um tratamento pouco usual contra asma: engolir um peixe vivo e uma bolinha de remédio (a receita, claro, é secreta) e, nos 45 dias seguintes, ter uma dieta bastante estrita. Eles alegam que ao longo das décadas já curaram milhões de pessoas e que quase meio milhão o procuram todos os anos. O remédio e a dieta, tudo bem, entendemos. Mas onde entra o peixe vivo nessa história? O animal, dizem, vai limpando a garganta do paciente no caminho até o estômago. A Associação Médica da Índia não engoliu essa história e ameaça processar a família, a menos que ela revele a receita secreta do remédio.

4. Talidomida para tratar câncer

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O nome desse medicamento causa calafrios em quem conhece sua história – na década de 1950, foi largamente usado para combater enjoo matinal de gestantes, e resultou no nascimento de mais de 10 mil crianças com graves deformações físicas, sendo que quase metade morreu nos primeiros meses de vida –, mas ele ainda assim “voltou das trevas” recentemente, desta vez para tratar câncer de medula óssea (no caso de mulheres, toma-se um cuidado especial para garantir que não estão grávidas).

3. Terapia eletroconvulsiva para tratar depressão crônica, bipolaridade

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A ideia de induzir uma convulsão aplicando choques elétricos no paciente não parece das mais sensatas, mas foi usada por algumas décadas até a comunidade científica decidir que os efeitos colaterais (confusão, dores musculares, fraturas de ossos e perda de memória que podia durar por meses) não compensavam. Em 2001, contudo, a Associação Americana de Psiquiatria retomou o uso da terapia eletroconvulsiva, e quase todos os países do mundo seguiram seus passos.

2. Lobotomia para tratar epilepsia

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Na década de 1930, pessoas com esquizofrenia e outras doenças mentais estavam sujeitas a passar por um dos tratamentos mais polêmicos da história, a lobotomia (em que as ligações do lobo frontal com outras regiões do cérebro são cortadas). Houve, ainda, um psiquiatra que realizou o procedimento usando um martelo e um formão, enfiado na cavidade ocular, passando por trás do olho do paciente. Duas décadas mais tarde, o tratamento perdeu espaço para remédios, mas até hoje é usado em casos extremos de epilepsia.

1. Exorcismo para tratar… qualquer coisa

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A própria ideia de possessão demoníaca já é controversa (há quem acredite em maus espíritos, enquanto outros dizem que há uma explicação científica para todo o fenômeno), que dirá o tratamento (são necessários anos de estudo para se tornar um exorcista, aliás). Mesmo assim, não faltam relatos de casos de doenças mentais curadas por meio de rituais exorcistas.

10 lugares reais que parecem ter saído de um sonho (ou pesadelo)


10. Kijk-Cubus de Amsterdã

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A capital da Holanda atrai muitos turistas por ser considerada um lugar “liberal”. Porém, se você não liga muito para maconha ou prostituição (mesmo porque as coisas por lá não são tão simples quanto muitos pensam), pode viajar para conhecer o complexo projetado pelo arquiteto Piet Blom. Construído em 1984, o conjunto de Kijk-Cubus tem tanto moradores fixos como pessoas que usam as casas como escritório. Uma delas, inclusive, é aberta ao público.

9. Monster Kabinett

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Localizado em Berlim (Alemanha), o “gabinete” reúne instalações robóticas, esculturas de criaturas deformadas, de insetos e de outras coisas bizarras. Mantido pelo grupo Dead Pigeon Collective, começou a ser organizado em 1994. Na década de 1940, o depósito onde hoje fica a coleção era usado para esconder famílias judias, e algumas de suas “salas secretas” permanecem praticamente intocadas.

8. Devil’s Postpile

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Tão estranha quanto seu nome (“postpile” é uma palavra composta, que pode ser traduzida como “pilha de postes”), a Devil’s Postpile é a maior formação de colunas basálticas que conhecemos. Esse tipo de formação ocorre quando lava basáltica forma uma espécie de “lago”, resfria e racha. Para um resultado a princípio aleatório, ela tem uma simetria considerável – o que torna a Devil’s Postpile ainda mais excepcional. Fica nos Estados Unidos.

7. Hobgoblin’s Playground

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Produto da ação combinada de água e vento ao longo de milhões de anos, o Hobgoblin’s Playground impressiona tanto por sua cor (um vermelho intenso) quanto por suas formas bizarras. Fica no estado de Nevada (EUA) e também é conhecido como Little Finland.

6. Stone Waterfalls

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O que a princípio parece uma cachoeira congelada é, na verdade, uma formação geológica extremamente incomum que atrai turistas do mundo todo. Fica em Oaxaca (México).

5. Chefchaouen em Marrocos

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Se sua cor favorita for verde (por exemplo), é possível que você não se sinta muito à vontade na pequena Chefchaouen, onde os moradores seguem uma tradição iniciada em 1930 por colonizadores judeus: pintar as casas com tons de azul. Pessoas menos informadas (porém criativas) poderiam pensar que se trata de uma ação de marketing da Pfizer…

4. McMurdo Sound Ice Shelf

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Além dos quase intermináveis dias e noites típicos da Antártida, outro elemento que pode testar a sanidade mental dos visitantes do McMurdo Sound Ice Shelf é a estranha paisagem, formada por diversos tipos de gelo – glacial, marinho, neve. Como se vê nas fotos acima, o cenário pode fazer você questionar se alguém colocou alucinógenos em sua bebida, caso resolva fazer turismo por lá.

3. Antelope Canyon

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Chamado pelos índios navajos de Tse’ bighanilini (algo como “lugar onde a água corre através das pedras”), o Antelope Canyon tem um aspecto extremamente convidativo para fotógrafos e cinegrafistas. Em alguns trechos, é comum ver feixes de luz iluminando o cenário.

2. The Wave

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Há “apenas” alguns milhões de anos, dunas de areia do Deserto de Nevada (EUA) vieram à superfície e, sob a ação intensa de vento e água, se transformaram em uma paisagem quase surreal. Infelizmente, as temperaturas matadoras e a grande possibilidade de se perder não inspiram muito turismo por lá.

1. Dallol Volcano

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No idioma amárico, da Etiópia, “dallol” significa “desintegrado”, o que traduz bem a aparência da cratera vulcânica em questão, localizada no deserto do país. Diversas substâncias (como enxofre, sal, ferro e ocre) estão espalhadas pelo lugar, bem como fontes termais e poças de ácido. Além de exalar fumaça tóxica, o Dallol Volcano é conhecido por registrar temperaturas altíssimas – em suma, se você preza sua saúde, evite ir para lá