sábado, 7 de março de 2015

Criaturas Lendárias - Parte 3

Criptozoologia é o estudo de espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou avistadas por poucas pessoas. Inclui também o estudo de ocorrências de animais presumivelmente extintos. A criptozoologia aborda ainda os seus tópicos de um ponto de vista antropológico, procurando relacionar os mitos de várias culturas com animais extintos ou desconhecidos. O termo foi cunhado sobre as expressões cripto- (do grego kryptós, é, ón ‘oculto’) e zoologia (o ramo da Ciência que estuda os animais).
Apesar de alguns ramos da criptozoologia desafiarem a lógica científica, há exemplos que mostram que este ramo da biologia pode ter mais credibilidade do que à partida seria de esperar. Os criptozoólogos citam com frequência exemplos como a lula-gigante, o celacanto, o ornitorrinco e o dragão-de-komodo, todos animais reais e estudados que foram em tempos considerados fantasias alucinadas. Na verdade, a lista de animais descobertos, que anteriormente foram citados pela Criptozoologia e que para Ciência não passava de mito é enorme. Confere aí alguns desses:
Aardvark - Animal tubulidentato africano muito pouo conhecido. O único sobrevivente da família Orycteropodidae.
Celacanto - peixe pré-histórico que vive nos mares africanos.
Dragão-de-komodo - lagarto gigante que vive na Indonésia.
Gorila - primata gigante da África.
Lula-gigante - segundo maior invertebrado existente na Terra.
Lula-colossal - maior invertebrado existente na Terra.
Ocapi - animal da selva africana, parente da girafa, mas com pescoço curto e listras como uma zebra.
Ornitorrinco - mamífero aquático da Austrália. Possui um bico e põe ovos.
Moa - ave extinta que habitava regiões da Nova Zelândia. Desprovida de asas, ela chega a medir cerca de 3 metros de altura.
Guepardo - grande felino da savana africana que era anteriormente conhecido como “Big Cat” (“Grande Gato”).
Hipopótamo-pigmeu - espécie de hipopótamo de menos parte considerada como extinta, porém, foi redescorberta em 1843.
Bisão - mamífero ungulado e ruminante também considerado como extinto, porém foi redescoberto em 1957.
Golfinho-comum-de-bico-longo - espécie semelhante a um golfinho com um bico de maior extensão que também foi considerado como extinto, porém redescoberto na década de 90.
Monoblastozoa - filo atual de invertebrados reconhecido cientificamente.
Lagarto monitor - lagarto de maior porte confirmado em 1878.
Bonobo - primata de pequeno porte confirmado em 1928.
Cavalo-de-przewalski - cavalo de menor porte também conhecido como Cavalo-Selvagem-da-Mongólia, confirmado em 1881.
Wallabee-de-cauda-pontiaguda - (Onychogalea fraenata) – marsupial tido como extinto, porém confirmado em 1973.
Pecari-de-chaco (Catagonus wagneri) - espécie da família Tayassuidae, confirmado em 1975.
Solifugae - Ordem de Artrópodes da classe dos Aracnídeos.
Zebra-de-burchell (Equus quagga burchelli) - espécie de zebra tida como extinta e redescoberta em 2004.
Haliphron Atlanticus - espécie de polvo, considerada a maior do mundo.
Galiteuthis phyllura - Moluscos cefalópodes que englobam lulas transparentes pertencentes à família Cranchiidae.
Marta-americana - Mustelídeo, confirmado em 1850.
Elefante-Pigmeu-de-Bornéu – espécie elefante de menos porte.
Macaco narigudo - espécie de macaco caracterizado por possuir um nariz mais longo do que os outros de sua espécie.
Tubarão de Ilinois - comprovado ser um tubarão da Gronelândia pela equipe da série MonsterQuest.
Mesmo assim, a Criptozoologia é considerada por muitos como uma pseudo-ciência. O Ah Duvido decidiu reunir muitos dessas criaturas em um só post. Se você gosta do assunto, não pode perder:
Anaconda Gigante 
Anaconda gigante é uma lenda sobre as cobras sucuris ou anacondas com tamanhos exagerados, há depoimentos de pessoas que já viram uma que chegasse a 20 metros, outros extrapolam e dizem 40, apesar dessas histórias, cientistas afirmam que estes animais só chegam aos 9 metros, a maioria tem entre 4 e 6 metros.
Há várias versões dessas lendas, uma delas conta a história de uma cobra gigante que engoliu um homem.O trágico acidente teria acontecido em Bornéu, na Venezuela ou em Barra do Garças às margens do Rio Araguaia, estado do Mato Grosso, conforme a versão e o contador da história. Esta história inspirou o filme Anaconda que tem como atores Jennifer Lopez, Ice Cube e Jon Voigth.
Existe inúmero relatos do ataque dessas cobras no eixo do Amazonas. Os mais velhos confirmam que a lenda é verdadeira e que já perderam membros de suas famílias e amigos com o ataque dessas cobras monstruosas. Também relatam que o encontro com esses animais é quase sempre mortal e por isso que poucos humanos avistaram tal animal.
Ahool, o Morcego Gigante de Java 
A ilha de Java é uma área densamente povoada. É devido a essa população que a floresta da ilha está sendo destruída, para dar espaço para as casas em um constante crescimento humano. Infelizmente, como a floresta diminui, os animais tem que fugir daquela região e assim as chances de descoberta de novas plantas e animais aumentam. Uma destas criaturas é o Ahool.
O Ahool é geralmente considerado como um morcego gigante que vivia nas profundezas da floresta de Java. A primeira menção dessa criatura foi a descrição do Dr. Ernest Bartels, enquanto ele estava explorando nas Montanhas Salak, que são encontrados na ilha de Java. Ao explorar uma cachoeira, Bartels de repente viu um morcego gigante voar sobre sua cabeça. Duas semanas depois, Bartels encontrou novamente a criatura, desta vez ouviu o barulho, “um ruul”, fora de sua cabana, quando saiu para vê-lo, ele fez o som novamente e depois voou para longe. Graças a esta experiência, a Ahool tem o seu nome.
O Ahool é dito como tendo a envergadura de 12 pés. Ele supostamente tem alguns pêlos finos, cobrindo seu corpo (uma pequena pelagem cinza escuro).  Relatos das pessoas que avistaram a criatura dizem que ela tem o corpo de um morcego, mas a cabeça de macaco. Alguns até dizem que o rosto da criatura é quase humana. Tem grandes olhos negros, dois antebraços achatados que são capazes de sustentar a sua gigantesca asa, e seus pés se diz estar apontando para trás.
Nativos da região, desde a antiguidade, cultuavam criatura, que consideravam divina e que se assemelha muito com o Ahool, principalmente pelos escritos deixados pelos líderes dos cultos, que falavam que o “sobrevoar da divindade escurecia o Sol” e que descrevia tal entidade como um morcego gigantesco com rosto de homem.
Algumas pessoas dizem que o Ahool é apenas um local de espécies de coruja, que também tem círculos negros ao redor dos olhos. Outros dizem que é um pterossauro, enquanto alguns biologos afirma que é um Kongamato de África (morcego gigante). A resposta definitiva para essa questão, somente o tempo dirá.
Macaco-de-loys
O macaco-de-loys ou Ameranthropoides loysi (não oficial) foi uma estranha criatura semelhante a um macaco que foi morta a tiro em 1917 na fronteira entre aVenezuela e a Colômbia pelo geologista suíço François de Loys. A criatura era semelhante a um hominídeo, não tinha rabo como um macaco, possuía 32 dentes e tinha aproximadamente de 1,60 a 1,65 m de altura.
François de Loys conduzia uma expedição em busca de petróleo próximo ao rio Tarra e Maracaibo, quando duas criaturas avançaram em direção do seu grupo. No intuito de se defender, François de Loys disparou contra as criaturas. O macho correu em direção à selva e a fêmea foi atingida e morta. A criatura foi fotografada e as fotos foram guardadas por de Loys.
François de Loys não revelou a mais ninguém sobre a criatura quando retornou à Suíça. Mas em 1929, o antropólogo George Montadon, que estava procurando informações nas anotações de de Loys sobre tribos indígenas da América do Sul descobriu a foto e convenceu de Loys a publicá-la num jornal inglês.
Mais tarde, várias matérias foram publicadas em França sobre a misteriosa criatura e George Montadon propôs o seu nome científico à Academia Francesa das Ciências.
 Baleia de Giglioli
A Baleia de Giglioli é realmente uma espécie quase rara no planeta e por apresentar uma morfologia diferenciada das demais espécies de baleia se torna ainda mais desconhecida, já que apresenta duas ou mais barbatanas dorsais.
A nomenclatura para esse tipo de baleia é também comum em demais animais, a criptozoologia que classifica animais pouco vistos ou mesmo incomuns.
Além da baleia Giglioli nesse tipo apresentam-se também outros animais que foram pouco vistos ou são considerados com o biótipo diferenciado morfologicamente dos demais de sua espécie.Esse assunto de animais incomuns faz muito polemica entre os blogs e sites de biólogos que tentam estudar essa diferenciação. No caso da baleia, poucos foram as pessoas que já viram uma dessa espécie, e os biólogos e cientistas nem ao menos possui fosseis e demais componentes de seu tipo, quase tudo nulo.
Talvez o que incomode mais muita gente por aí é o fato de que a estrutura dessa Baleia vem contrariar alguns pontos de TE e isso é praticamente inadmissível pela Ciência.
Besta de Bladenboro

Muitos anos antes que o fenômeno real ou imaginário do chupacabras alcançasse as manchetes dos jornais sensacionalistas, um animal desconhecido, com as mesmas características, aterrorizou no mês de janeiro de 1954 uma pequena cidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Até hoje a criatura permanece um mistério.
Tudo começou em 4 de janeiro de 1954, quando em Bladenboro, a aproximadamente 60 milhas a oeste de Wilmington, três cães tiveram os maxilares quebrados, seus crânios esmagados e mastigados por um animal desconhecido.A fera, além da violência do ataque, deixou os animais totalmente exangues. O ataque não ficou restrito aos cães. Logo as cabras, os porcos e as vacas, também foram atacados com a mesma fúria e modus operandi.

A população amedrontada convocou o chefe de policia Roy Fores que foi a caça do animal com três cães da raça coonhound, mas os cães recusaram-se a seguir o rastro.
Täter Shaw que na época tinha 35 anos, e era dono de um posto de gasolina, foi uma testemunha ocular dos acontecimentos, e viu a carnificina em primeira mão. Shaw descreve assim o mêdo dos habitantes de Bladenboro.
” Todo mundo estava com mêdo”. “Todos que tinham uma arma andavam com ela carregada”. “A irracionalidade começou a dominar, e os locais diziam ter visto o monstro”.
“Um residente ouviu seus cães latindo uma noite, olhou pela janela e viu uma sombra. Pegou a espingarda de caça e saiu apressado”.
“Mirou e atirou de longe. Quando se deu por conta havia acertado a bicicleta de sua filha que estava tombada rente ao chão com os pneus em tiras e o acento dilacerado com um tiro de espingarda de caça”.
Os depoimentos das testemunhas são contraditórios. Dizem que o animal tinha 90 quilos, outros 100, ou até mesmo 150 quilos. Alguns dizem que o animal era negro, ou marrom, ou apenas ” de cor escura”.
A maioria concorda que era um felino, mas um veterinário afirmou que poderia ser um cachorro grande. O som do animal é a única coisa em que não há discordância. Descrevem-no como o choro de um bebê ou mulher chorando, só que mais alto, de gelar o sangue.
” De qualquer modo as coisas estavam começando a ficar ruins, estava nos jornais e nas rádios”, disse Shaw, “caçadores vieram de toda parte, quero dizer, caçadores profissionais”.
“No auge da caçada 1000 homens armados de revólveres, escopetas e fuzis dividiram-se em 400 acres do campo. Alguns eram garotos de fraternidades, mas outros eram caçadores profissionais, acostumados a caçar leões e tigres”.
Jabe Frink, outra testemunha ocular, lembra que uma senhora, E.C. Kinlaw, foi perseguida e viu o animal a aproximadamente 20 metros em 6 de janeiro.
Kinlaw correu para casa e avisou o marido que saiu com uma espingarda mas não encontrou mais nada. Apenas as pegadas no quintal.
Os piores receios pareciam confirmados. O animal mostrara interesse por seres humanos.
A pegada do animal
Nesse mesmo dia seis cães foram mortos, incluindo um que foi arrastado para o pântano e nunca mais foi visto. No dia seguinte a contagem subiu para sete.
S. W. Garret, um experiente caçador de Wilmington, alertou as mulheres e as crianças a permanecerem dentro de casa. O mesmo foi pedido em relação aos cães.
As vítimas multiplicavam-se. Então o chefe Fores considerou amarrar alguns cães na floresta como isca, mas foi desaconselhado pelo prefeito W.G. Fussell.
O prefeito encerrou a caçada em 9 de janeiro por motivos de segurança. Com tantos caçadores no pântano alguém podia acabar sendo confundido com o “monstro”. Nesse dia o jornal “Morning Star” publicou a seguinte manchete: ” A Besta Vampiro Vence a Batalha de Bladenboro”.
Em 13 de janeiro parecia que o mistério havia chegado ao fim tão rapidamente como começou. Um lince foi capturado em uma armadilha de aço e abatido com um tiro na cabeça.
Mesmo assim nem todos se convenceram de que a fera havia sido morta, nem mesmo o prefeito.
No fim a “besta” riu por último. Após novos ataques os jornais estampariam a manchete: Retorna a “Besta” oculta de Bladenboro.
A Besta do Bray Road
A Besta do Bray Road (ou o Bray Road Beast) é uma criatura criptozoologica vista  pela primeira vez na década de 1980 em uma estrada rural fora do Elkhorn, Wisconsin. O mesmo rótulo foi aplicado a uma criatura avistada  sul de Wisconsin e no norte de Illinois.
Bray Road em si é uma estrada calma, perto da comunidade de Elkhorn. A onda de avistamentos ocorridas final de 1980 e no início de 1990 levou um jornal local, do condado de Walworth Week, atribuiu a reportagem a jornalista Linda Godfrey -se a cobrir a história. Godfrey era inicialmente cética, mas depois tornou-se convencida da sinceridade das testemunhas. Sua série de artigos mais tarde se tornaram um livro intitulado The Beast de Bray Road: Wisconsin Werewolf Trailing.
Descrição
A maioria das descrições e relatos de testemunhas oculares são catalogadas no livro Godfrey .
A Besta de Bray Road é descrito por testemunhas de várias maneiras: como um urso, como criatura, como um bípede peludo lembrando Bigfoot, hora com 4 metros de altura, hora com 3 metros,  inteligente, pesando em torno de 250 ~ 300 kg.
Apesar de a Besta de Bray Road evidencias da transformação de um ser humano em lobo, ele foi rotulado como um lobisomem pela imprensa.
Declarações
Uma série de teorias baseadas em animais têm sido propostas. Eles incluem que a criatura é uma mistura de cão selvagem, um waheela (que dizem ser um lobo gigante pré-histórico semelhante ao Amarok).
Também é possível que hoaxes e histeria em massa causaram certos relatos falsos e avistamentos “imaginários” da criatura e por isso tenha ocorrido essa distorção na descrição. Concomitantemente com as aparições em Wisconsin, houve uma onda de encontros semelhantes no vizinho estado do Michigan. Após o lançamento de “The Legend”, uma canção popular sobre o Dogman Michigan , em 1987, o autor Steve Cook recebeu dezenas de relatórios, incluindo fotografia e provas em filme da criatura. Não há nenhuma ligação conhecida entre os avistamentos em estados vizinhos, além da semelhança da criatura descrita.
A cultura popular
A Besta de Bray Road apareceu no programa de televisão Mystery Hunters , bem como diversos livros e um filme. Artigos sobre ela apareceram no Weekly World News. Os avistamentos gerou em 2005 um filme dirigido por Scott Leigh intitulado The Beast de Bray Road. The History Channel’s TV, na série MonsterQuest lançou uma investigação sobre a besta, em que todas as testemunhas foram submetidos a testes do detector de mentira. O polígrafo administrador não conseguiu encontrar qualquer indício de que as testemunhas tinham fabricado as suas histórias.

A besta de Busco
A besta de Busco, assim como muitas outras criaturas estranhas que a ciência não desvendou sua verdadeira espécie e classificação dentro do reino animal, são típicas criaturas que rondam certo lugar e assustam os moradores e seus animais.
Na forma física dessa criatura encontra-se uma mistura de humano com rosto de tartaruga, em tamanho maior do que as demais criaturas já registradas em todo o mundo nos últimos anos.
A besta também se enquadra no perfil dos animais que tem metade do corpo humano com a mistura de algum animal, e sempre estão sendo estudados com mais intensidade pelos pesquisadores.
Há relatos de que a besta de Busco seria até mesmo um monstro carnívoro, que atacava pessoas em locais mais isolados e durante a noite, quando de fato se mostrava pronta para os ataques. Embora as informações dessa criatura sejam raras mesmo na Internet, o consenso dos estudiosos é que ela é uma anomalia da natureza: segundo as descrições do avistamentos, quando ela não é um humano com cabeça de tartaruga ( tartarugas ninjas? ), ela é uma tartaruga gigantesca, do tamanho de uma pequena montanha, que pisa na terra depois de longos períodos no fundo do mar. Cienficamente falando, é muito mais provável a existência de uma tartaruga gigantesca do que uma tartaruga com corpo humano, convenhamos.
Besta de Gévaudan
A Besta de Gévaudan (em francês Bête du Gévaudan) foi um animal feroz que aterrorizou a região francesa de Gévaudan no final do século XVIII. Do ponto de vista histórico, o animal é comprovado, tendo sido documentados os ataques, os corpos das vítimas, os sobreviventes descreveram o animal que os atacou, havendo registros de que o animal foi caçado, morto e teve seu corpo exibido na corte de Luís XV.
Segundo as descrições, sua pele tinha um tom avermelhado, e foi dito emitir um odor insuportável. Eles matavam suas vítimas rasgando suas gargantas com os dentes. O número de vítimas varia de acordo com fonte. De Beaufort (1987) estimou 210 ataques, resultando em 113 mortes e 49 feridos, 98 das vítimas mortas foram parcialmente comidos.
Gévaudan, zona que pertence a Languedoc (sul da França), foi desde sempre uma zona onde os ataques de lobos aos rebanhos eram frequentes. Porém, em 30 de junho de 1764 e pela primeira vez, uma jovem de 14 anos (Jeanne Boulet) é assassinada perto de Langogne, uma povoação pertencente ao departamento francês de Lozère. E depois dessa primeira vítima seguiram outras, tratando-se sempre de jovens (curiosamente, nenhum dos homens mortos passava dos dezesseis anos) e mulheres, cujos corpos se encontravam mutilados com uma violência desconhecida até então, decapitadas ou estripadas. Logo segue uma extensa lista de ataques.
Foram feitas na região numerosas investidas para caçar o animal, organizadas muitas vezes por nobres da zona, como o Marquês de Apcher ou o Conde de Morangias, mas sempre sem resultado. As notícias dos ataques da “besta” acaba chegando até a Corte, em Paris, e o rei Luís XV vê-se obrigado a responder de algum jeito às demandas cada vez mais insistentes dos camponeses , apesar de estar totalmente imerso na guerra pelas colônias da América contra a Inglaterra, pelo que decide oferecer seis mil libras de recompensa a quem matasse a besta.
Em 21 de setembro de 1765, foi abatido um grande animal que foi identificado como a “Besta”, por Antoine de Beauterne. Este animal pesava 64 quilos, tinha 87 centímetros de altura e 183 centímetros de comprimento total. O lobo foi chamado de Le Loup de Chazes. Antoine oficialmente declarou: “Nós declaramos pelo presente relatório, assinado por nossas mãos, que nunca vimos um lobo tão grande que poderia ser comparado a este, é por isso que nós estimamos esta poderia ser a besta temível que causou tanto dano.” O animal foi empalhado e enviado para Versalhes, onde Antoine foi recebido como um herói, recebendo uma grande soma de dinheiro, bem como títulos e prêmios. Entretanto, em 2 de dezembro do mesmo ano, foram relatados novos ataques a duas crianças que ficaram gravemente feridas. Dezenas de casos de ataques foram novamente relatados.
O assassinato da segunda criatura que, eventualmente, marcou o fim dos ataques é creditado a um caçador local, Jean Chastel, em Sogne d’Auvers em 19 de junho de 1767. Segundo os dados da época, este animal pesava 58 quilos, e foi morto com umabala de prata benzida por um padre, sendo este o primeiro registro desse tipo de caçada, depois popularizada nas buscas ao lobisomem. Ao ser aberto, no estômago do animal foi mostrado para conter restos humanos.
A Besta de Bodmin Moor
Gatos não são muito amigáveis. Ao contrário dos cães, eles são individualista, egoístas, interesseiros e acima de tudo, traiçoeiros. Quem teve gato deve saber que eles não são muito de respeitar seus donos.
Agora imagine um gato alienígena demoníaco! Essa é a Besta de Bodmin Moor. Segundo a descrição das testemunhas, a besta é gato selvagem é um monstro/alienígena que vaga na Cornualha, no Reino Unido.
Bodmin Moor se tornou um centro de avistamentos. Centenas de relatos ocasionais de animais mutilados ou mortos pela tal Besta foram registrados nos departamentos locais de polícia. Também houve avistamentos semelhante em Hedge End, Southampton, Hampshire.
Alguns especialistas especulam que o animal poderia ser uma espécie de gato selvagem que suspotamente estava extinto na Grã-Bretanha há mais de um século. Mas as opiniões divergem. Ufologos dizem que é um extraterrestre, uma espécie parecida com gatos. Conspirologos, dizem tratar-se de um experimento mal sucedido de genética, especialmente porque a região contém duas bases militares. Psicologos relatam que o caso é reflexo de um “psicose coletiva”, fruto da imaginação dos habitantes locais devido ao estresse que sofrem frente ao medo que as notícias sobre a criatura geram nas pessoas mais despreparadas.
O Verme da Morte da Mongólia 
Vista pela primeira vez em 1926, no deserto de Gobi, Mongólia, a larva tem tamanho variado (1,5 m de comprimento à 20 m dependendo do relato), é corpulenta e capaz de expelir um ácido que causa morte instantânea ou ainda mata à distância através de descarga elétrica. Centenas de casos já foram registrados de avistamentos desses invertebrados e inclusive há o relato de um Primeiro Ministro desse país. Apesar de inúmeras expedições, ninguém nunca conseguiu encontrar uma. Os nativos da região dizem que a criatura vive no deserto há séculos e que pode haver mais de uma. Falam também que estão ativas entre os meses de junho e julho e hibernam durante o resto do ano.
O Chupacabras
O Chupacabras é mais comumente associado às comunidades latinas nos EUA, México e Porto Rico (onde houve o primeiro relato). Supostamente é uma criatura pesada, do tamanho de um urso pequeno, com uma linha de espinhos do pescoço até a base da cauda, e o seu nome vem do fato de que supostamente ataque animais e beba seu sangue – especialmente de cabras.
Apesar de que a lenda começou perto de 1987, há muitas similaridades com o “Vampiro de Moca”, nome dado a uma criatura desconhecida que matou animais por toda a cidade de Moca, nos anos 1970. O vampiro de Moca deixava os animais completamente sem sangue, que aparentemente tinha sido extraído a partir de uma série de cortes circulares.
A descrição mais comum do Chupacabra é a de um ser tipo lagarto, parecendo ter uma pele de couro ou de escamas verde-acizentadas, e espinhos pontudos ou pequenos, correndo por toda as suas costas. Esta forma mede aproximadamente de 1 a 1.2 metros de altura, e permanece de pé e pula de uma maneira parecida a de um canguru. Em pelo menos um avistamento, a criatura pulou 6 metros. Desta variedade é dito ter um focinho parecido com o de um cachorro ou pantera, uma língua bifurcada protuberante, caninos grandes, e que assobia e chia quando amendrontado, assim como deixa um fedor sulfúrico atrás de si. Quando ele chia, alguns relatos notam que os olhos do chupacabras brilham com um vermelho incomum, que dá náuseas nas testemunhas. Algumas testemunhas o viram com asas como as de morcego.
Pé Grande
Pé grande, também conhecido como Sasquatch (veja o post com o documentário sobre o Pé Grande, clicando aqui) é descrito como um homem meio macaco que habita áreas florestais do pacífico noroeste e partes da província da Columbia Britânica, no Canadá. Ao longo dos anos houveram vários avistamentos e fotografias do Pé Grande mas não há provas conclusivas que comprovam a sua existência.
Muitos especialistas do assunto consideram a lenda do Pé Grande como uma combinação de foclore com boatos, mas há um número de autores e pesquisadores que acreditam que as histórias possam ser verdadeiras. Existe alguma especulação que, como o Monstro do lago Ness, o Pé Grande possa ser um remanescente vivo do tempo dos dinossauros – especificamente um Gigantopithecus blacki – um macaco gigante. Os relatos mais antigos do Pé Grande são de 1924, apesar de relatos de um tipo similar de criatura terem aparecido já nos anos 1860.
 Monstro de Loch Ness
O Lago Ness é o mais extenso lago de água fresca da Grã-Bretanha. Por séculos pessoas têm relatado avistar uma criatura grande vivendo no lago – os avistamentos mais antigos vindo do período de Saint Columba (565 d.C). Apesar de que os avistamentos da criatura em terra, ao redor do lago, supostamente datarem do século dezesseis, o interesse moderno no monstro foi estimulado por um avistamento em 22 de Julho de 1933, quando o sr. George Spicer e sua esposa viram “uma forma animal extraordinária” cruzar a rua em frente ao seu carro. Eles descreveram a criatura como tendo um corpo grande (cerca de 1.2 metros de altura e 7.5 metros de comprimento), e um longo, estreito pescoço, um pouco mais grosso do que uma tromba de elefante e tão longo quanto os 3m – 3.2m da largura da rua; o pescoço tinha um número de ondulações.
Eles não viram os membros por causa de um declive na rua que obscureceu a porção inferior do animal. Ele se moveu pela rua em direção ao lago, à 18 metros de distância, deixando apenas um rastro de pequenos arbustos quebrados em seu caminho.
Não apenas o Monstro do Lago Ness foi repetidamente fotografado, ele também foi filmado – recentemente, em 2007, e também detectado em sonares. Infelizmente, contudo, a filmagem e fotos nunca são claras o suficiente para dar uma resposta definitiva para o que a criatura é. Alguns especulam que é um plesiossauro, que sobreviveu do restante da população de dinossauros.
37. Bunyip
Para os aborígenes da Austrália, o bunyip (cujo nome significa demônio na língua nativa) é um animal fantástico do tamanho de um bezerro que vive em lagos e poços do outback, o “interior australiano”.
O bunyip alimenta-se de seres humanos, dando preferência a mulheres. Seu grito pode fazer o sangue coagular. Acredita-se também que o bunyip cause doenças.
Do mesmo modo que o mapinguari brasileiro, não se sabe se o bunyip é apenas uma lenda ou um animal ainda não descoberto. Algumas teorias apontam como sendo o Diprotodon, uma espécie de vombate gigante extinta há 50 mil anos, quando os humanos chegaram à Austrália. Já os Ufologos dizem que é um animal de um outro planeta, deixado aqui por “não se sabe quem” e que deve ser único.
Con Rit 
Esta longa serpente do mar é avistada na maior parte das vezes no sudeste da Ásia, especialmente perto da costa do Vietnã. A RIT  é muito estranha, mesmo para uma serpente do mar. A Con RIT  lembra uma centopéia gigante, com juntas, segmentos blindados. Seu corpo é cerca de 50 metros de comprimento e um metro de largura. A parte superior é marrom, o ventre amarelo. Cada um dos vários segmentos é de cerca de dois metros por três metros e contém um par de pernas pequenas cerca de dois metros e meio de comprimento. No folclore vietnamita, a con rit  é uma especie de divindade da água, um tipo de dragão aquático, identificado como “criatura de magnífico poder” no livro de folclore Chich-Quai.
A con rit foi avistada durante um período de 20 anos a partir de 1883. Segundo os contos passados de geração em geração, os vietnamitas temiam entrar nas águas onde a Con Rit habitava. Os cientistas, intrigados com as história, investigaram e pensaram que o reconhecimento oficial para esta espécie poderia ser rápido, visto o número de pessoas que reclamava de suas aparições. Mas, por algum motivo desconhecido, a con rit parou de aparecer com freqüência e os avistamentos agora tornam-se cada vez mais raros.
Criptozoologistas têm sugerido uma série de possibilidades para o que a con rit con poderia ser, se for um animal de verdade. Alguns dizem que é uma baleia primitiva que é um parente do zeuglodons , dotado de placas ósseas. Poderia ser também uma espécie de crustáceo gigante ou outra criatura marinha segmentada. Os cientistas esperam que seja uma criatura oceânica, uma vez que o oceano é o único lugar onde criaturas de tais proporções poderiam se esconder sem serem descobertas.
Dobhar-chú – Lontra Lendária
Lontra está associada a sabedoria e às habilidades ancestrais, assim como ao ancouramento dos tesouros interiores. Representa confiança e determinação, a lealdade e a cura espiritual. Sou testemunha e posso afirmar que como Animal Guardião ou Animal Totem, como preferirem, a lontra traz com sua energia todas estas qualidades. Dobhar-chú seria a lontra mutante habitante dos lagos da Irlanda antiga, sobre à qual fala-se em muitos contos e cantos regionais.
A Irlanda tem diversas lendas sobre essa criatura. Uma das principais é essa que iremos relatar. O conto decorre do bestial assassinato de Grainne Ni Conalai (Grace Connolly) no Lago Glenade,Condado de Leitrim em 24 setembro 1722. Os detalhes eram conhecidos por todos, uma vez que a balada era cantada nas feiras das ruas de Kinlough e nas proximidades. Alguns dizem que ela fora ao lago para lavar a roupa, já a balada canta que iria banhar-se. Mas esta não é a questão. Ao perceber que ela não retornaria, seu marido Traolach Mac Lochlainn ou McGloughlan, passou a procura-la, e ficou horrorizado quando viu o corpo de sua amada deitado à beira do lago com a besta adormecida sobre seu peito mutilado. As palavras do poema a seguir foram escritas na época do incidente, fazem parte da lenda em torno de um evento que estimula a discussão e polêmica até os dias atuais. A balada foi habilmente composta por um “professor da escola do tempo”. Uma versão abreviada abaixo traz a história viva da vida:

[…] E enquanto isso, aquela linda vida, forma qual não faltava beleza, fora roubada pelo Dobhar-chú diante a imensidão do lago que ceifava sua vítima, ela quem concedeu cama e bordo àMcGloughlan; Sua esposa amorosa, muito mais do que sua vida, quem ele mais que adorava.
[…] Ela, depois de ter ido banhar-se ao que parece dentro da água clara, não retornara quando devia, seu marido tomado pelo medo correu para onde poderia encontra-la, quando oh! Jazia estendido diante de seus olhos para sua surpresa uma forma mutilada ainda sangramento quente.
[…] Sob seu peito que fora branco como neve um dia, mas agora lambuzava-se de sangue, repousava o ser: Dobhar-chú entre seus intestinos e as vísceras todo tingido com uma tonalidade avermelhada: “Oh, Deus”, gritou ele, “Não posso suportar isso, mas o que faço agora?”
[…] Ele orou com força, o demônio estava ali deitado, McGloughlan ao ver a cena cambaleava como uma criança, o ódio e o sangue ferviam dentro de suas veias rápido e selvagem. Era perda de tempo olhar para aquela que ele amava, então rapidamente voltou para casa enquanto toda a sua raiva e paixão reprimida violentamente queimavam.
[…] Ele chegou à sua casa, ele pegou sua arma apertando-a com nervos de aço e voltou correndo. Levantou seu braço e, em seguida, um tiro. Um grito de morte se ouviu pelo ar perfumado. Mas, o que é isso, isso que veio no momento seguinte, saindo das profundezas como se clamasse por vingança!
[…] A besta do demônio morria com apitos longos e fortes enquanto seu companheiro aparecido do nada aproximava-se. McGloughlan, tremendamente intimidado correu para sua casa. Seus vizinhos o aconselharam, o condado o questionou, e voando mandaram-no fazer de uma vez e não esperar até o anoitecer a perigar pela sua vida.
[…] Ele e seu irmão, um par resistente, tomaram seus cavalos, abandonaram suas casas e foram ao oeste. Cada um tinha para sua proteção um punhal afiado durante longo tempo, velozes perseguiam por aquela fera brutal, o Dobhar-chú assobiador.
[…] As rochas estalavam, as águias gritavam de pavor. O lavrador houvera deixado seus cavalos e peixes sozinhos e dizia: “Longe da montanha, pelos córregos distantes, vou correndo para o mar…” As leis da natureza então pararam, para assistir a morte ou a vitória.
[…] Por 20 milhas os cavalos galantes e seus orgulhosos cavaleiros furavam vales de poderosa estirpe nunca vistos antes. A besta rasgava pelas trilhas com seu grito estridente de medo; Os irmãos tentariam ou morreriam no vale de Cashelgarron. Desmontando seus cavalos ofegantes, colocaram-se em cada caminho sentido aos antigos pântanos, e de pé os cavalos aguardavam por eles. Com suas adagas levantadas, os nervos de seus braços preparavam-se para atacar e impetrar o golpe fatal.
[…] Após pouco tempo de espera o animal com o nariz na trilha havia farejado o rastro e chegara. Os cavalos haviam servido de isca, sem pensar, com seu punhal fervendo ele mergulhara por baixo do cavalo… McGloughlan fincara seu punhal até o cabo através do coração da besta. “Obrigado Deus, obrigado Deus”, os irmãos choraram no delírio da selvageria e prazer, a humilde casa do lago Glenade dever-lhes-ia abrigo nesta noite.
[…] Se há alguma dúvida sobre o que eu escrevo, visite a velha Conwell, e lá verá o túmulo onde dorme o valente, seu cavalo, e a linda esposa cujo epitáfio eu conto.
A história ainda sobrevive na tradição local. Um morador de GlenadePatrick Doherty, já falecido, dizia ter iniciado uma perseguição à uma destas bestas, que começou em Frank Mc Sharry’s emGlenade e falhou em Cashelgarron stone fort no Condado de Sligo, fora forçado a parar em um ferreiro para substituir uma ferradura perdida. Sua versão difere muito pouco da balada. SegundoPatrick, criou uma armadilha para o monstro enraivecido, deixando como isca os cavalos. Havia recebido do ferreiro uma espada com a qual teria cortado a cabeça da besta quando apareceu entre os animais.
A história original tem crédito ainda hoje pela imagem esculpida na lápide Grace Connolly no cemitério de Conwell no Condado de Leitrim. Também chamado de vários nomes, como Doyarchu,Anchu, Cão d’água e Crocodilo irlandês, o Dobhar-chú é descrito como um animal que tem aproximadamente o tamanho de um crocodilo ou um cão grande, mas se assemelha a um cruzamento entre um cão e uma lontra, quase sempre descrito como de cor preta com pêlo brilhante colado ao corpo, ou em outros casos, com a pele viscosa preta sem pêlo.
Alguns habitantes descrevem Dobhar-chú como tendo uma ou mais manchas brancas sobre as costas, especialmente uma marca grande no meio do peito. Outros o descrevem como predominantemente branco com duas manchas pretas nas pontas das orelhas e uma grande no meio das costas no formato de cruz. Suas pernas posteriores são maiores do que as anteriores como um cachorro. As patas são grandes como seria de se esperar de um mamífero aquático. A cabeça é elegante e parece muito com uma lontra, o pescoço é longo, e a cauda longa e delgada com um tufo no final. Relatos dizem que estas criaturas vivem em lagos da Irlanda desde os tempos antigos. São altamente agressivas com pessoas e cães, atacam a presa segurando e arrastando-a para a água e muitas vezes os mais ferozes cães não são páreos. Andam em duplas, um animal geralmente fica escondido enquanto o outro ataca e aparece se o primeiro tem problemas. Se um deles é morto o outro torna-se extremamente irritado e correrá o risco de sua própria vida para se vingar. Um relato fala sobre um Dobhar-chú que perseguiu um homem que matara seu companheiro por mais de 20 milhas, mesmo em desvantagem pela terra.
Pelos relatos consistentes de avistamento pode-se acreditar que se trata de um animal real. Alguns cryptozoologistas dizem que poderia ser uma nova espécie de lontra gigante. Há também quem defenda a idéia de que se trata de uma variedade de bebê monstro de Loch Ness. Outra possibilidade é que represente uma ligação entre as focas e os seus antepassados, provavelmente havia um ancestral primitivo destes animais que se assemelharia muito à Dobhar-chú. O local em que o maior número de avistamentos tem ocorrido é Achill Island, localizada na costa oeste da Irlanda, no condado de Mayo. Supõe-se haver uma pequena população destas criaturas no lago Sraheens, mesmo assim parecem ter costume migratório, e não ocupam o lago o ano todo. Alguns pesquisadores tem associado Dobhar-chú com uma criatura do conto de fadas irlandês, o “rei lontra”. Embora as duas criaturas tenham algumas características em comum, não são idênticas, enquanto o rei lontra é uma lontra gigante do reino das fadas que tinha poderes mágicos, o Dobhar-chú tem características anatômicas que o fazem um pouco diferente do que apenas uma grande lontra, além disso, existem indícios de uma real existência do Dobhar-chú,enquanto o rei lontra não passa de um conto.
Outros localidades do mundo relataram o avistamento de criaturas que emitiam sons semelhantes ao do Dobhar-chú, além de terem aparência física e hábitos semelhantes, e para algumas dessas foram dados nomes que se traduzem como “cão d’água”.  O Ahuitzotl é descrito na lenda Astecacomo um monstro da água, um cão de pequeno porte com a pele lisa, orelhas pontudas, patas largas e eventualmente uma massa no final de uma cauda. Animais similares são relatados no folclore indígena Norte Americano, identificados como “cães d’água” pela tribo Hopi Shasta. Outros pesquisadores o colocam nesta categoria como sendo a estranha criatura caçada porCristóvão Colombo na Jamaica em 1503.
Em estudos arqueológicos, acredita-se que os animais que deram origem ao mito do Dobhar-chú, sejam componentes de uma suposta população de Pakicetus que sobreviveu à extinção.
No folclore e mitologia
No folclore irlandês, Dobhar-chú é considerado o rei das lontras ou o pai de todas as lontras, uma só polegada de seu couro é um amuleto forte o bastante para proteger um homem contra os disparos de qualquer arma de fogo, impedir o naufrágio de um barco e preservar cavalos de sofrerem ferimentos. Seria o sétimo filhote uma lontra comum de tamanho muito maior do que o usual para sua espécie, maior às vezes que um homem. Descrito como completamente branco exceto pelas orelhas pretas. Apresenta uma grande marca em forma de cruz no dorso, nunca dorme e aparece frequentemente na companhia de um séquito de outras lontras.
A lontra é um animal mágico no mito céltico, considerada invulnerável até que Muiredach Tirech,filho de Mac Fiacha Sraibhtine, grande Rei lendário da Irlanda no séc. III e IV conseguiu abater uma e fez com o couro um manto que o protegia de qualquer ferimento. O folclore diz que as lontras somente são vulneráveis sob o antebraço ou o queixo. Muiredach Tirech conquistou o poder após exilar os “3 Collas” que haviam assassinado seu pai Mac Fiacha Sraibhtine. Foi o responsável por fundar Oirghialla das ruínas de Uladh, tendo um papel fundamental na história daIrlanda do Norte.

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