sábado, 7 de março de 2015

Criaturas Lendárias - Parte 2

Dinotério
O dinotério (Deinotherium bozasi) foi um mamífero herbívoro, parente dos elefantes atuais. Foram contemporâneos doaustralopiteco. Mediam entre 3,5 e 4 m de altura de cernelha e tinham grandes presas curvadas para baixo. Supõe-se que eram usadas para arrancar casca dos troncos de árvores, que junta a folhas, constituíam sua dieta. Eles parecem ter possuído trombas mais curtas do que o elefante atual. O seu nome quer dizer fera terrível (dheinos, terrível e therium, fera). Viveu nos períodos mioceno, plioceno e pleistoceno. Os cientistas estimam que ele atingisse uma massa corporal por volta de 14 toneladas o que o coloca como o segundo maior mamífero terrestre de todos os tempos perdendo só para o indricotheriumque pesava em torno das 15 toneladas. Ele tinha 4 metros de altura na cernelha.
 Diplocaulus
Diplocaulus é um género extinto dum anfíbio da sub-classe lepospondyli, do período permiano. Tinha até um metro de comprimento.
Diplocaulus é conhecido pelas largas protuberâncias nas laterais do crânio, o que causa uma aparência semelhante à de umbumerangue. Julgando pelos seus fracos membros e cauda relativamente curta, presume-se que tenha nadado com movimentos ascendentes e descendentes do seu corpo, não diferente dos cetáceos de hoje. A cabeça larga pode ter ajudado a criatura a deslizar através da água. Além disso, também se pensa que teria um propósito de defesa, pois qualquer predador teria grandes dificuldades em engolir uma criatura com uma cabeça tão larga. Um primo próximo do Diplocaulus é o Diploceraspis.
Salamandras com cabeça de martelo desconhecidas têm sido reportadas em criptozoologia de tempo a tempo. Em 1992, um artista japonês fez um pequeno modelo do diplocaulus, o qual foi fotografado numa alguidar no jardim, como se tivesse sido capturado. A foto parecia bastante realista e circulou em forums como o cryptozoology.com, onde muitos pensaram ser uma salamandra real. Na verdade, o que aconteceu foi que o artista japonês T.T. Kas de Toquio criou essa salamandra, com barro e plástico, para participar num concurso de modelos de monstros de uma revista japonesa. Esse modelo foi fotografado por alguem e enviado para o Professor Patrick J. Schembri, no Departmento de Biologia da Universidade de Malta.
Emela-ntouka
Emela-ntouka é uma criatura lendária da mitologia das tribos de pigmeus, e um criptídeo que supostamente habita na África Central, que parece uma mistura de búfalo com rinoceronte. Diz-se que o seu nome significa matador de elefantes na língua lingala. Em outras línguas é supostamente chamada Aseka-moke, Njago-gunda, Ngamba-namae, Chipekwe or Irizima.
Essa criatura aparece em quase todas as culturas das tribos da África Central (embora com nomes diferentes) e era temida pelos nativos da região. Os anciões das tribos alegavam que o encontra com a fera resultava em morte, pela sua ferocidade. Aos curiosos é aconselhavel ver ela a distancia, pois é de praxe atacar tudo que se mexer e ela não ganhou o título de matador de elefantes a toa.
 Gambo
Gambo é um apelido dado por criptozoologistas a um animal marinho não identificado cuja carcaça supostamente apareceu nas costas de Gâmbia em 1983. Foi descrito como de pescoço curto, bico e nadadeiras, com cerca de 4,5 metros de comprimento. A cabeça tinha 1,4 metro de comprimento, com bico de 75 cm. Acredita-se que a carcaça pertencia a um filhote. Imagine o tamanho do bichano.
Gatos de Chifres
Os relatos de um animal, mamífero, com semelhanças de um gato, mas até aí, nada demais, o detalhe: com chifres, e que tenha sido avistado na Indonésia, mexe com a imaginação dos curiosos e leva muitos pesquisadores a buscarem por pistas, que de fato evidenciem sua existência.
Os gatos sempre fizeram parte do folclore popular, os egípcios, celtas, persas e muitos outros povos já o reverenciavam, segundo eles, os deuses tomavam a forma dos felinos.
Na lenda celta, Ceridwen (uma deusa) prestava culto aos gatos em razão de seu filho ter sido uma reencarnação do animal; na cultura nórdica, Freya, tinha dois gatos que puxavam sua carruagem e simbolizavam a feracidade e fertilidade.
Os gatos também foram idolatrados por budistas, já que aceitavam que eles tinham concentração parecida com a meditação; na China, tinham a ideia que os animais afastavam os espíritos ruins.
Até o povo hebraico tinha respeito pelos gatos, por terem sido gerados por Deus, na Arca de Noé.
O período ruim de ser gato foi na Idade Média, já que estes animais foram perseguidos e sofreram várias crueldades, inclusive, acreditavam que os mesmos eram possuídos pelo mal, sendo inseridos na lista dos hereges e caçados pela Santa Inquisição, tendo sido queimados nas grandes fogueiras, juntamente com as bruxas.
Há várias espécies de gatos, algumas até bizarras e causam certo desconforto a quem olha, como a Sphynx, a raça daqueles que não possuem pelos.
Algumas raças podem ter influenciado os homens a associar os chifres aos pobres gatos; nos da laia Savannah, por exemplo, as orelhas são totalmente em pé, pontiagudas e maiores que as do gato comum, o que de fato lembra chifres. A espécie foi obtida através de um cruzamento do serval africano com o gato doméstico.
Atualmente, os gatos domésticos chegam a viver cerca de vinte anos, os de rua até três, por não possuírem cuidados, nem boa alimentação.
Levando-se em conta o lugar de aparecimento do suposto mamífero, a Indonésia, podemos ver que um arquipélago que reúne em torno de 17.000 ilhas, das quais somente 6.000 são povoadas e que já teria sido habitada no mínimo a quinhentos mil anos, pode de fato esconder grandes segredos, pois é o país em segundo lugar em número de biodiversidade, perdendo apenas para o Brasil.
As aparições raras do suposto felino não foram registradas oficialmente e só se aplicam, aos povos que habitam as regiões daquelas ilhas, por isso ficarão limitadas às listas dos animais imaginários que tanta curiosidade causa ao ser humano.
 Heterívoros
Seres humanos canibais que comem carne de seres humanos do sexo oposto. Ex: Mulher que come carne de homem. Estes humanos são chamados Heterívoros que seu nome significa (“Hetero” – Diferente, “Voro” – Alimentação”). Em criptozoologia, os heterívoros são considerados hominideos de existência não comprovada.
Os Heterívoros se assemelhariam muito aos humanos, logo poderiam viver entre os humanos, levantando suspeitas por sua aparência estranha – levemente curvados e testas  alongadas. Criptozoologistas acreditam que trata-se de uma espécie do mesmo ancestral do homem, que evoluiu em paralelo, possuindo uma diferença mínima no DNA que o condicionou a essa alimentação “rigorosa”.

Inkanyamba
A Inkanyamba é conhecida como uma serpente lendária e enorme que habita supostamente as regiões do Sul da áfrica, e em muitas literaturas, manuscritos antigos os povos retratam e descrevem esse tipo de monstro, que assustava a todos, principalmente as tribos próximas aos lagos, rios ou mares de onde saia o grande animal, que em muitas descrições aparece ainda com um corpo de serpente e uma cabeça de cavalo.
Que mais pareça mitologia, crendice ou não, o fato é que a criatura se tornou muito popular na África e até hoje as pessoas fazem desenhos, miniaturas e enfeites com a aparência do animal.
Pesquisadores acreditam que o animal poderia ser considerado, caso existisse uma enguia de tamanho maior, contudo inventada pelos povos locais como uma espécie de mito mesmo, algo ficcional, que eles colocaram em suas histórias a milhares de anos atrás. Realmente aparições de criaturas como essas são sempre retratadas na ficção, como em filmes, no caso da Inkanyamba em Animal X.
Jasconius
Na Idade Média e na época das grandes navegações, Jasconius ficou conhecido como uma figura lendária, que habita certas regiões dos mares europeus, e sempre estava assustando e aterrorizando os navegantes que por determinados lugares passavam.
Sua figura seria uma espécie de mistura entre uma tartaruga, peixe e baleia gigante, que com sua força poderia até mesmo derrubar os barcos mais resistentes, que nem mesmo tempestades haviam virado.
Na antiga mitologia o Jasconius representava o satanás para muitos cristãos navegantes, que julgavam os homens de má fé e pecadores merecerem esse encontro com esse monstro e criatura tão temida nos mares.
Outros ainda registravam e descreviam o Jasconius, ou baleia gigante como uma grande ilha de ilusão, na qual os pescadores e navegantes se perdiam ao chegar até ela. Realmente são histórias e mitologias que permanecem na tradição dos países europeus até hoje, como parte da cultura local, e de muito conhecimento por parte de todos.
Existe também a crença que as “ilhas moveis” lendárias, como Thule, ficava nas costas de uma criatura dessas.
Kraken
O Kraken era uma espécie de lula ou polvo gigante que ameaçava os navios no folclore nórdico. Este cefalópode tinha o tamanho de uma ilha e cem braços, acreditava-se que habitava as águas profundas do Mar da Noruega, que separa a Islândia das terras Escandinavas, mas poderia migrar por todo o Atlântico Norte. O Kraken tinha fama de destruir navios, mas só destruía aqueles que poluíam o mar e navios de piratas.
O Kraken também pode ser visto na mitologia grega como um polvo gigante com membros humanoides com uma armadura impenetravél e que habitava uma caverna submersa. As histórias de Krakens tinham fundamento, tal como muitas outras histórias de seres fantásticos, numa má observação da fauna, no caso dos Kraken provavelmente em ataques de lulas gigantes ou lulas colossais. Um bom exemplo dessa teoria são as sereias, cujos responsáveis são os registos visuais de dugongos e focas de longe, em nevoeiros.
O Kraken era uma criatura tão temida pelos marinheiros quanto as ferozes Serpentes Marinhas. Os navegadores do Antigo Mundo tinham inclusive cartas de navegação que diziam pontos de possíveis ataques e crendices, como dias do mês e fases da lua que não poderiam navegar porque o mar era do Kraken.
Kongamato
kongamato
A primeira menção do nome Kongamato, foi no ano de 1923, quando viajante pelo nome de Frank H. Melland estava trabalhando para uma vez em Zâmbia, recolhendo relatos de nativos sober uma misteriosa ave, sem pelos, que atacava os nativos naquela região. Eles a chamavam de “Kongamato” (siginificando “dominador de barcos”).
Essa palavra é parte de um encantamento usado pelos Koandes para se proteger contra enchentes, que dizem ser provocadas por essa criatura. Eles usam o amuleto chamado “muchi wa Kongamato” para os os proteger quando atravessam certos rios habitados pela criatura. Dr. J.L.B. Smith, que ficou famoso por sua participação no descobrimento do celacanto, escreveu sobre lendas de dragões alados que habitam no Monte Kilimanjaro. Sua idéia é de que espécies extintas podem ser descoberta nos lagos, pântanos, rios e selvas da África do Sul. Marjorie Courtenay-Latimer, que descobriu o fóssil vivo celacanto compilou diversas estórias de répteis da Namímbia. De acordo com esse rumores, esses dragões voadores deixavam um cheiro de grama queimada quando eles pousavam.
Em 1920, o chefe da tribo Kanyinga morador da área de Jiwundu Swamp próximo da fronteira do Zaire identificou uma figura do pterodátilo como um Kongamato. Em 1958, o jornalista científico Maurice Burton escreveu para uma revista que vários relatos na África diziam de uma criatura parecida como um pterodátilo que vivia nos pântanos de Bangweulu. Ela vive nos pântanos de Jiundu até o oeste de Zâmbia, Congo e Angola e há muitos relatos de ataques contra os nativos. Criaturas similares são encontradas no Camarão, onde são chamadas de Olitiau, e em Gana são denominadas de Sasabonsam. Alguns dizem que ele tem a habilidade de brilhar à noite. Suas cores variam, mas é dito que é principalmente de cor vermelha ou negra, tanto que muitos cientistas dizem que se trata na verdade é de um morcego ou uma cegonha, mas que os criptologistas teimam em dizer que é um pterodátilo.
Também é descrito como um dragão voador de mais ou menos 1,22 m, em cores que variam de verde a azulado, mas em linhas gerais é sempre descrito como de corpo alongado, com pés pequenos, e grandes asas semelhantes a de um morcego. Algumas tribos os adoram como deuses. Imaginação ou não, houve até um estudante do Kenya que ligou para dizer que esses reptéis voadores não estavam extintos, descrevendo-os perfeitamente e dizendo que ele eram considerados pragas, semelhantes aos urubus e que se não se enterrasse profundamente os cadáveres ele os desenterravam para comer os restos de nativos e animais mortos. Eles não acreditavam que seja uma coisa sobrenatural como um demônio (molumbe), as algo muito real como um leão ou um búfalo.
Lendas de pterodátilos que tenham sobrevivido não é incomum, tanto é assim que dizem que um garoto de nome Oliver Thomas foi raptado por um deles… Isso aconteceu em 1909, ele foi até um poço pegar água quando da casa, todos ouviram seus gritos desesperados. Quando correram eles não vira nada lá fora, mas conseguiram ouvir seus gritos cada vez mais distantes… Depois se verificou que as pegadas iam até um determinado ponto e de lá sumiam! E mais adiante encontraram o balde, como se ele tivesse soltado de uma determinada altura… Para esse sumiço, há até quem culpe o Wendigo, lendário monstro faminto das lendas dos índios algonquinos.
Há inclusive em um dos sites, um pterodátilo abatido durante a guerra civil. Muito interessante e logo se vê que é uma montagem da época. Para finalizar há muitos relatos de criaturas aladas estranhas que sobrevoam também a América do Norte, descritas como grande pássaros, abutres, demônios, como o Homem Mariposa, que foi visto várias vezes e em 1966, provocou uma histeria coletiva no oeste da Virgínia e o caso foi mote do filme Mothman Propehecies, com Richard Gere… Mas isto é outra estória….
Megalania
Varanus priscus também chamado de Megalania é um lagarto monitor gigante aparentemente extinto. Fazia parte da megafauna que habitava o sul da Austrália, e parece ter desaparecido há cerca de 40 000 anos juntamente com várias outras espécies australiana. É, possivelmente o maior animal peçonhento que já existiu.
Relatos de avistamentos dessa criatura ainda ocorrem na Austrália, contudo, nenhuma fotográfia ou filme ou qualquer prova concreta foi apresentada para comprovação da existência dessa espécie, por isso, é considerada como extinta.
Luscas
Lusca é nome dado a um monstro marinho que viveria no Caribe. Foi sugerido por criptozoólogos como sendo um polvo gigante, muito maior do que os polvos gigantes do gênero Enteroctopus. Lusca é descrito como um emaranhando de tentáculos que consome tudo que toca os seus tentáculos mortais. Seus contos se assemelham aos do Kraken.
As lendas caribenhas dizem que Lusca reina tranquilo entre os demais animais marinhos. Os mais crentes teme o encontro de suas embarcações com essa armadilha mortal. Há quem diga que o monstro encontrou seu fim no ano de 1945, quando foi encontrada um pedaço de carcaça de um animal marinho gigantesco, semelhante a um polvo.
Na época não existia preocupação em preservar a carcaça para posterioridade, sendo dividida e guardada como souvenir entre os nativos.
Mapinguari
O Mapinguari (ou Mapinguary) seria uma criatura coberta de um longo pêlo vermelho vivendo na Floresta Amazônica. Segundo povos nativos, quando ele percebe a presença humana, fica de pé e alcança facilmente dois metros de altura. Seus pés seriam virados ao contrário, suas mãos possuiriam longas garras e a criatura evitaria aágua, tendo uma pele semelhante a de um jacaré.O Mapinguari também possuiria um cheiro horrível, semelhante ao de um gambá. Esse mau cheiro faz com que sua presa fique tonta, o que permite ao bicho apanhá-la com facilidade. A boca do Mapinguari se abre na vertical, e vai do peito até a barriga.
Os cientistas ainda desconhecem essa criatura. Uma hipótese que explicaria a existência do Mapinguari, sugerida pelo paleontólogo argentino Florentino Ameghino no fim do século XIX, seria o fato da sobrevivência de algumas preguiças gigantes (Pleistoceno, 12 mil anos atrás) no interior da Floresta Amazônica.
A simples menção ao nome do mapinguary é suficiente para dar calafrios na espinha da maioria daqueles que habitam a floresta. O folclore na região é cheio de histórias sobre encontros com a criatura e, quase em todas as tribos indígenas da Amazônia há uma palavra para designá-lo. O nome geralmente pode ser traduzido como “a besta malcheirosa” ou “o animal barulhento”.
A maioria dos que dizem ter visto o mapinguary o descrevem como uma criatura alta, que atingiria 2 m de altura quando estaria sobre as duas pernas. Ele também emitiria um cheiro muito forte e extremamente desagradável.
Em alguns lugares, a criatura é descrita como tendo dois olhos, mas há quem diga que ele possui apenas um, como os ciclopes da mitologia grega. Alguns afirmam que o animal possui uma grande boca malcheirosa.
Os cientistas que foram à Amazônia em busca do mapinguary não tiveram sucesso, mas, pelo menos um deles, afirma que pode explicar a origem da criatura. David Oren, ex-diretor de pesquisa no Instituto Goeldi, em Belém, afirma que a lenda do mapinguary é baseada no contato que os humanos tiveram com os últimos representantes da espécie das preguiças que não viviam em árvores e habitavam o solo.
“Nós sabemos que essas espécies extintas podem sobreviver como lendas por centenas de anos. Mas, quanto a saber se o animal ainda existe ou não, é uma outra questão, que nós não podemos responder ainda.”
Segundo Domingos Parintintin, líder de uma tribo que vive na Amazônia, a única maneira de matar o mapinguary é dando uma pancada na cabeça do animal. Porém, ele afirma que o melhor a fazer é subir em uma árvore e se esconder, em vez de tentar matá-lo, já que a criatura tem o poder de fazer a vítima ficar tonta e “ver o dia virar noite”.
Mokele-mbembe
A estranha saga do mokele-mbembe (que significa “aquele que interrompe o fluxo dos rios” em lingala) começa em 1776, com uma descrição detalhada daviagem de padres franceses ao centro-oeste da África. Falam de um animal “que não foi avistado, mas que deve ser monstruoso, pois deixa marcas das patas no solo com 90 cm de circunferência “. Em 1913, o governo alemão enviou o capitão Freiherr Von Stein para estudar Camarões. Em seu relatório, jamais publicado, existem relatos de experientes guias de caça do Congo (fronteira), sobre um animal do tamanho de um elefante, cor cinza-amarronzado, pele lisa, pescoço e cauda articulável compridos e musculosos e cabeça de serpente, alguns dizem que tem um chifre (ou um só dente). Vive nas grutas de barro da margem do rio e alimenta-se exclusivamente de vegetais. Aos poucos os naturalistas passam a definir o “monstro enorme, meio elefante, meio dragão” como um dinossauro, aparentemente próximo dos Saurópodes.
Como a bacia do Congo permaneceu estável no plano geológico e climatológico, e os crocodilos, parentes próximos dos dinossauros, sobreviveram com poucas alterações, a continuação de uma pequena população de dinossauros num meio isolado, estável e adequado não é impossível, apesar de quaisquer provas da real existência da criatura ainda serem desconhecidas.

Urso Nandi

Urso nandi é um animal de existência não comprovada, supostamente avistado na África. Outros nomes pelo qual é conhecido incluem kerit ou gadett (“come-miolos” em lubwa), koddoelo (para os pokomo em Ngao, Quênia), duba (em suaíli, na costa do Quênia, provavelmente do árabe dubb, “urso” ou dubbah, “hiena”), shivuverre (em Kakumega, Quênia), engargiya (Uganda), ngoloko (Tanzânia) e ikimizi (Ruanda). No ocidente, é conhecido como urso nandi (nandi bear).
Caçadores e exploradores ocidentais o descreveram como um animal semelhante a um urso, não muito grande (1,5m a 1,8m de comprimento mais 45 cm de cauda, 1m a 1,4m de altura nas espáduas), marrom, que trepa em árvores para fugir. Não há espécies conhecidas de urso na África ao sul do Saara, e ao norte, o urso do Atlas, que existiu no Marrocos, extinguiu-se na década de 1820. Outros relatos, principalmente os nativos, parecem descrever uma espécie de macaco.
Criptozoologistas sugerem que pode se tratar de uma espécie desconhecida de urso, de um babuíno gigante ou um insetívoro semelhante ao porco-formigueiro (Orycteropus afer). Karl Shuker sugeriu que pudesse se tratar de uma sobrevivência da extinta hiena gigante de focinho curto (Pachycrocuta brevirostris) que viveu na Eurásia e África até há 500 mil anos.

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