A maior espécie de borboleta que existe atualmente tem nome e sobrenome: Rainha Alexandra Birdwings. Descoberta em 1907, seu nome é uma homenagem a Rainha Alexandra, esposa do rei Eduardo VII. Essa espécie – Ornithoptera alexandrae – é uma das mais raras borboletas do mundo, encontrada somente nas florestas tropicais da Nova Guiné.
As fêmeas têm corpo e asas marrom chocolate, e possuem uma envergadura de 28 a 31 centímetros. Os machos são menores, crescem apenas cerca de 17 a 19 centímetros, mas são muito mais coloridos, com um abdômen amarelo e asas das cores verde-elétrica e água-marinha.
A rainha Alexandra Birdwings leva cerca de quatro meses para se transformar de ovo a borboleta adulta. Depois disso, essas borboletas costumam viver por mais três meses, o que é bastante, considerando que a maioria das borboletas vive apenas por um mês.
Durante sua fase de lagarta, a rainha Alexandra Birdwings se alimenta das folhas de uma espécie de planta venenosa, chamada Pipevine. Como resultado, elas se tornam tóxicas para os predadores quando emergem de seus casulos como borboletas.
Durante sua vida, uma fêmea rainha Alexandra Birdwings põe apenas 27 ovos. Essa baixa produção de ovos, juntamente com a erupção vulcânica do Monte Lamington em 1951 (que destruiu grandes áreas de habitat do inseto), tem contribuído para a sua atual classificação na União Internacional para a Conservação da Natureza como uma espécie ameaçada.
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